Vim conhecer o filho mais novo da família Pestana. Junta-se aos outros dois irmãos mais velhos, aqui nascidos, o Pestana Porto Santo e o Colombos, que por ali já fizeram amigos. Os mesmos que regressam todos os anos com as famílias e são recebidos em família por quem aqui está, do outro lado do balcão ou nos bares e restaurantes do complexo turístico.
A particularidade desta unidade, que não foi pensada inicialmente pelo maior grupo hoteleiro português, é que foi planeada para apelar ao sossego. À tal jornada pachorrenta que me propus sentir.
A nova coqueluche, apadrinhada pelo próprio Presidente da República, encerra a cintura de hotéis que se erguem fora da primeira linha de praia, mas não deixa de estar a menos de cinco minutos da areia quente que se estende na sua última fatia antes da Ponta da Calheta.
Fiquei o tempo suficiente para perceber que quero voltar. O Pestana Ilha Dourada oferece, como os restantes hotéis do grupo Pestana na ilha, o sistema de Tudo Incluído, que pode ser adquirido na marcação da viagem ou apenas no balcão e pelos dias que se entender. Podem ser só dois, três, aquilo que decidir enquanto goza as férias merecidas depois de um ano de trabalho. Se essa for a sua opção, pode sempre deslocar-se nas refeições principais numa carrinha que o leva até os outros dois hotéis, onde pode almoçar e jantar. Continua a ser a sua decisão, não precisando de estar hospedado em nenhuma das outras unidades para gozar de todas as mordomias. Até pode optar apenas por ir dormir ao Pestana Ilha Dourada e passar os dias nos outros complexos.
Foi feliz a decisão do Grupo Pestana nesta exploração durante os próximos anos. Se for a sua opção para férias, aproveite e marque antes que fique sem quarto ou sem casa, com a facilidade de neste último caso poder fazer as suas próprias refeições. Mas se fosse a si não perdia o pequeno-almoço, ali mesmo com vista para a piscina, um mimo de que tive de fugir depressa antes de sucumbir aos encantos do chef e da sua equipa que nos recebe com aquele toque quase familiar.
O Porto Santo está, como se costuma dizer, à cunha, porque deixou de ser segredo. Por isso arrume a mala, marque a passagem e mude-se, pelo menos por uma semana, para a ilha do sossego.