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Madeira In and Out

Marque férias para o hotel do sossego

By Aqui Perto 640 Comments
Atrevi-me a saltar dos meus tacões e de chinelos no pé entrei em modo Porto Santo. Um modo lânguido que só se encontra aqui e impossível de copiar. Um modo que só quem vive pode identificar, porque se entranha na pele como um bronzeador e teima em sair antes de arrastarmos o nosso corpo para fora da própria ilha.

Vim conhecer o filho mais novo da família Pestana. Junta-se aos outros dois irmãos mais velhos, aqui nascidos, o Pestana Porto Santo e o Colombos, que por ali já fizeram amigos. Os mesmos que regressam todos os anos com as famílias e são recebidos em família por quem aqui está, do outro lado do balcão ou nos bares e restaurantes do complexo turístico.

A particularidade desta unidade, que não foi pensada inicialmente pelo maior grupo hoteleiro português, é que foi planeada para apelar ao sossego. À tal jornada pachorrenta que me propus sentir.

A nova coqueluche, apadrinhada pelo próprio Presidente da República, encerra a cintura de hotéis que se erguem fora da primeira linha de praia, mas não deixa de estar a menos de cinco minutos da areia quente que se estende na sua última fatia antes da Ponta da Calheta.

Não deixamos de poder escolher o corpo principal do edifício, com os quartos alinhados num piso acima da quota da estrada e as casas tipo “villa” que se enfileiram ali mesmo ao lado. Com alpendres onde apetece passar umas horas sentado à sombra ou a passear nos arredores da unidade, com uma saltada até a piscina que se estende em frente ao SPA. Há por ali todo o sossego garantido do Porto Santo. Dali só se passa quem quiser ir até a Ponta da Calheta ver o por do sol ou olhar de longe a Madeira. De resto, fui ficando. Ficaria mais dias e mais noites, certamente, não fosse o calendário chamar-me e a agenda lembrar-me de compromissos assumidos e outras paragens.

Fiquei o tempo suficiente para perceber que quero voltar. O Pestana Ilha Dourada oferece, como os restantes hotéis do grupo Pestana na ilha, o sistema de Tudo Incluído, que pode ser adquirido na marcação da viagem ou apenas no balcão e pelos dias que se entender. Podem ser só dois, três, aquilo que decidir enquanto goza as férias merecidas depois de um ano de trabalho. Se essa for a sua opção, pode sempre deslocar-se nas refeições principais numa carrinha que o leva até os outros dois hotéis, onde pode almoçar e jantar. Continua a ser a sua decisão, não precisando de estar hospedado em nenhuma das outras unidades para gozar de todas as mordomias. Até pode optar apenas por ir dormir ao Pestana Ilha Dourada e passar os dias nos outros complexos.

O novo hotel, inaugurado pelo Presidente da República no passado dia 2 de Julho, passa quase despercebido, mas vai decididamente marcar o Verão. Se quiser o sossego da ilha dourada, longe dos grandes hotéis, é a opção certa. Todos os quartos são para lá de espaçosos e preparados para pessoas com mobilidade reduzida. Apesar de a visão da casa de banho me parecer ampliada. Ainda ponderei ter errado na escolha das lentes de contacto, mas de facto não me lembro de ter encontrado instalações tão amplas em muitos hotéis que visitei.

Foi feliz a decisão do Grupo Pestana nesta exploração durante os próximos anos. Se for a sua opção para férias, aproveite e marque antes que fique sem quarto ou sem casa, com a facilidade de neste último caso poder fazer as suas próprias refeições. Mas se fosse a si não perdia o pequeno-almoço, ali mesmo com vista para a piscina, um mimo de que tive de fugir depressa antes de sucumbir aos encantos do chef e da sua equipa que nos recebe com aquele toque quase familiar.

O Porto Santo está, como se costuma dizer, à cunha, porque deixou de ser segredo. Por isso arrume a mala, marque a passagem e mude-se, pelo menos por uma semana, para a ilha do sossego.

Easyjet cresce 15% e pisca o olho ao Porto Santo

By As nossas ilhas No Comments
Oito anos depois de ter iniciado as viagens para a Madeira e no dia em que apresenta as novas rotas para juntar ao seu portfolio, a Easyjet alcança mais 15% de passageiros transportados, tendo em conta os últimos nove meses.

A companhia aérea “low cost” que opera desde os dois principais aeroportos portugueses e de quatro aeroportos no Reino Unido, teve por base os números entre Outubro de 2015 e Junho de 2016, comparando-os com os nove meses entre Outubro de 2014 e Junho do ano passado.

A Easyjet começou há pouco mais de um mês a operar desde o Porto, a segunda cidade portuguesa emissora de passageiros para a ilha da Madeira, estando o diretor comercial da empresa, José Lopes, satisfeito com o balanço que se pode fazer desde início de operação. Era, de facto, o esperado para esta altura.

Neste momento a empresa tem a certeza de ter ganho as apostas nas rotas feitas, pois garante já uma taxa de ocupação nos seus voos para a Madeira que se tem situado sistematicamente acima dos 90 por cento, trazendo das quatro cidades do Reino Unido onde opera muitos turistas para a nossa principal ilha.

Quanto ao Porto Santo, José Lopes assume ser «uma rota possível», porque o destino é apetecível, mas terá, naturalmente, de ser feita com um operador ou um grupo hoteleiro, uma vez que uma empresa que maximiza os meios ao seu dispor não pode dar-se ao luxo de iniciar voos, por exemplo, duas vezes por semana para um destino cujos hotéis estão encerrados várias vezes por ano.

Seja como for, a companhia está já a estudar as suas rotas para o Verão de 2017, o que significa estar aberta a conversações com interessados em operar para a ilha que tem trazido cada vez mais cidadãos europeus à procura de sossego e de soluções para problemas de saúde que só se encontram, de facto, naquele cenário.

Quanto à operação Madeira e falando já em relação à logística, o director comercial da companhia em Portugal reconhece que esta fórmula de subsídio de mobilidade, por ser diferente da anterior, pode ser vantajosa se os bilhetes forem comprados com antecedência – não chegando a atingir, muitas vezes, o valor imputado ao passageiro residente – alertando que qualquer alteração deverá ter sempre em atenção a auscultação de quem opera. Por outras palavras, as mudanças feitas pelos governos, nacional ou regional, devem ter sempre em conta a opinião das empresas que operam nos nossos aeroportos, devendo as entidades oficiais envolver as companhias em qualquer processo de alteração de regras.

Gostava de conduzir um clássico?

By Aqui Perto 50 Comments

Temos na Madeira uma grande ligação aos “carros antigos”. Há todos os anos a que deve ser uma das maiores reuniões de carros antigos do país, apadrinhada por um dos ícones da hotelaria e turismo da Madeira, Reids Palace. Mas entre o gostar e o ter vai uma grande distância – que decorre naturalmente dos custos de aquisição, recuperação e manutenção de uma destas máquinas.

Uma empresa encontrou a solução. O carro não é seu, e não vai poder participar na exposição, mas vai poder conduzir (ou ser conduzido) numa destas peças de museu, e usufruir dela – pelo menos durante umas horas.

Os carros são lindos, e têm vinte anos, e muitos bastante mais, e foram recuperados de forma a poderem ser usados de forma fiável e agradável por quem quiser um passeio diferente pela ilha. E há opções diferentes para utilizadores diferentes – não fosse uma das premissas da empresa “que cada caso é um caso”…

 

Há carros para todos os gostos, e de todos os feitios. Desde descapotáveis para dois, a limousines para quatro ou cinco, a até um mini-autocarro para vinte. No Funchal ou em qualquer ponto da ilha. Alguns podem ser conduzidos pelo cliente, outros estão disponíveis apenas com condutor.

Pode saber mais em www.madeiragarage.com, mas também os pode ir ver ao vivo, ali mesmo ao pé da promenade do Lido, no TecnoParque, junto ao Clube Naval, na Quinta Calaça.

 

Ponha a mão na massa no Parque

By Aqui Perto No Comments
A Madeira é rica em tradições. Já se sabia. Destino turístico que se preze mantém acesa a história para mostrar a quem chega, mas também a quem aqui reside, de que é feita a nossa cultura. Neste caso, faz-se de trigo, já daqui a uns dias, no Parque Temático de Santana.

A ideia é mostrar e reviver a debulha daquele cereal, tão importante na história da Madeira, num cenário onde se reúnem muitas das nossas raízes, contando com a participação de populares do concelho, num quadro vivo que terá representação duas vezes por dia no fim de semana de 9 e 10 de Julho.

De manhã, entre as 11 e as 13 horas e à tarde entre as 15 e as 17 horas, poderá assistir ao processo de produção, mas no domingo a festa será acompanhada da confecção do tão famoso pão de Santana. Este é, alias, um dos grandes atractivos do Parque Temático, pois permite aos visitantes envolverem-se, todos os domingos, no processo que lhes permite pôr, literalmente, a mão na massa.

Porto Santo in a medicinal sand soap

By People Who Mark 4.411 Comments

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João – “of the stones”, or the “rocks”, “of the sand”, “of Madeira” (if in Aveiro) – is the way people usually treat this Madeiran who studies and promoted a tourism based on health and well-being.

And the story could very well finish here, were it not for the fact that João Batista – for those who know him before his degree – recently got hold of organic São Vicente laurisilva honey and transformed it to be sold as sun screens, body lotions and the like. This is one of the facets of the man who has already patented soap with passion fruits pips, sugar cane residue and the seeds and rachis of various Madeira wine castes. I confess that I tried the Terramiga body lotion – and I surrendered both to its scent and its texture. I wasn’t therefore surprised by its connection to geomedicine, or medical geology. But this is sand for another story. Today we are talking of the world’s first exfoliating soaps made with biogenic carbonated sand.

Born in Santo Antonio 47 years ago, João “of the rocks” has been developing, with a team of some 14 researchers he is part of since 2006 in the Faculty of Pharmacy of Universidade do Porto and the Universidade de Aveiro, his links to geopharmacy, developing applied scientific research projects. The name is grand, but the results are simple.

Today, to speak of proof when speaking of talassotherapy is to speakof the therapeutical and medicinal sands of Porto Santo. Of the chronicles of doctor Nuno Silvestre Teixeira who, already in 1924, pointed to its potential, of the northerners who for decades have sought refuge in the island to cure their muscular of bones complaints.

Treatments with sand, sea water or clays gradually became known, and have made the island better known. Fame has already spread through Portugal and northern Europe, and in the last winters the island has been increasingly sought by tourists.

João knows the potential of Porto Santo natural resources for health and well being tourism well. He studies it, and dug deeply into what could be done, and took the best out of the turquoise blue waters.

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The line of soaps from Terramiga, on sale in various outlets, is the cherry on the top of the cake of a research project offered to us in a white box, with three replicas of the round pebble, and three tones of blue that quickly transport us to the different hues of the sea in the big bay of Porto Santo.

The recent debut of the Porto Santo brand confirmed that the sea waters, in those conditions, are superb and, more than that, incomparable. The scientific reasons explain that the chocolate-colour tan acquired on the beach and the water are due to iodine that in no other place is found in these conditions. And this is no publicity stunt. There is practical proof of these characteristics spread in ever more skins throughout Europe. And this, explains the geological engineer, allied to the potential of the sand, offers holidays difficult to match in any other beach. But researchers didn’t stop at this point. They went on to detail all the strong points of the clay, the one that was dissolved in glasses of Porto Santo water and drunk to improve digestive system diseases.

At this point I dare to speak of a Porto Santo detox. Because apart from all this, there is the unique taste of fruit and vegetables that grow on the sandy soil and that are eaten raw or transformed into juices or soups incomparably more tasty than any others (due to the increased content of calcium, magnesium and strontium).

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There are technical, scientific and clinical evidence of the offerings found on those 42 square kilometers of unique health care station. And these can be explained in this manner: sea temperature, 24 degrees centigrade, relative humidity, 70 to 80 percent, temperature, 28 to 30 degrees, and sand temperature that can reach 65 degrees.

Have you packed already? Don’t forget the sun screens, and the body lotions of the brand born from the island’s sands. Dare discover what you still don’t know in Porto Santo, and burry yourself into the sands of this jewel… because secrets are to enjoy and to reveal.

Porto Santo num sabonete de areia medicinal

By Gente que Marca 4.600 Comments

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O João “das Pedras ou das Rochas”, ou João “das Areias” ou o João “da Madeira”, neste caso se estiver em Aveiro, é como geralmente as pessoas tratam um madeirense que estuda e promove o turismo de saúde, médico e de bem estar.

A história até podia ficar por aqui se não fosse o facto de o João Baptista para quem o conhece antes da licenciatura, ter agarrado recentemente em mel de abelhas biológico da Laurissilva de São Vicente e formulado e enfrascado o néctar para ser vendido em protectores solares, loções de corpo e afins. É esta uma das facetas do homem que já tem patenteados sabonetes com pevides de maracujá, resíduos de cana de açúcar e grainha e engaço de várias castas de Vinho Madeira. Confesso que experimentei a loção corporal da Terramiga e que me rendi ao aroma e à textura. Não fiquei, por isso, surpreendida quando descobri a sua ligação à geomedicina ou geologia médica. Mas essa areia é de outra engrenagem. Hoje, falamos dos primeiros sabonetes esfoliantes do mundo feitos com o ingrediente da areia carbonatada biogénica.

Nascido em Santo António há 47 anos, o João “das Pedras” tem vindo a aprofundar, com uma equipa de cerca de 14 investigadores de que faz parte desde 2006 na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e da Universidade de Aveiro, as suas ligações à área da geofarmácia, desenvolvendo projectos de investigação científica aplicada. O nome é pomposo, mas o resultado é simples.

Hoje, falar de provas quando se toca em talassoterapia, é falar das areias terapêuticas e medicinais do Porto Santo. De crónicas do médico Nuno Silvestre Teixeira, que em 1924 já apontavam para as suas potencialidades, dos nórdicos que ao longo de décadas se refugiaram na ilha para curar maleitas musculares e esqueléticas.

Tratamentos com areias, argilas e água do mar foram se tornando conhecidos e tornando famosa, por consequência, a ilha. A fama já assentou arraiais em Portugal e no norte da Europa e os últimos invernos têm tido uma procura cada vez maior de turistas.

João é um conhecedor profundo do potencial dos recursos naturais do Porto Santo para fins do turismo de saúde e do bem estar. Estudou-o, escavou profundamente o que poderia ser feito e sacou das águas azul turquesa o que de melhor havia.

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A linha de sabonetes do Terramiga, que se encontra à venda em vários pontos de referência, é a cereja no topo do bolo de um projecto de investigação que nos é oferecido em caixa branca, com três réplicas de calhau rolado dentro e três tonalidades de azul que nos transportam rapidamente para as diferentes tonalidades do oceano atlântico na baía da ilha dourada.

O aparecimento recente da marca Porto Santo veio confirmar que as águas do mar, naquelas condições, são soberbas e, mais do que isso, incomparáveis. A explicação científica confirma o tal bronzeado cor de chocolate ganho naquela praia e água à custa do iodo, que não se encontra em nenhum outro ponto do globo em tão excelente estado. E isto não é golpe publicitário. Há provas cabais dessas características espalhadas em cada vez mais peles por essa Europa acima. E isso, explica o engenheiro geólogo, aliado às potencialidades da areia, oferece umas férias difíceis de encontrar em qualquer outra praia. Mas os investigadores não se ficaram por aqui. Esmiuçaram os pontos fortes da argila, a tal que era desfeita em copos de água do Porto Santo e bebida para minimizar patologias do aparelho digestivo.

A esta altura, atrevo-me a falar em Porto Santo Detox. Porque aliado a tudo isto, há o sabor único da fruta e dos legumes, que crescem em areias calcárias e que se consomem cruas ou transformam em sumos e sopas incomparavelmente mais saborosas do que quaisquer outras (devido aos teores do cálcio, magnésio e estrôncio).

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Há evidências técnicas, científicas e clínicas das ofertas encontradas naqueles 42 quilómetros quadrados de estância singular de saúde natural. E, grosso modo, explicam-se assim: temperaturas da água do mar de 24 graus, humidade relativa entre os 70 e os 80%, temperaturas do ar entre os 28 e os 30 graus, temperatura da areia que pode atingir os 65 graus.

Já fez as malas? Não se esqueça dos protectores solares e da linha de corpo da marca nascida a partir das areias da ilha. Aventure-se à descoberta do que ainda desconhece do Porto Santo e envolva-se na areia da praia da joia mais antiga… porque os segredos são para desvendar e aproveitar.