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As nossas ilhas

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Clínicas madeirenses recolhem animais perdidos ou feridos nos incêndios

By As nossas ilhas 4.355 Comments
Se há povo solidário, o madeirense é esse povo.

Perante as agruras dos fogos que desde ontem assolam a nossa ilha, um grupo de populares e clínicas veterinárias está a recolher animais que fugiram desesperados dos locais onde viviam. Se quiser fazer a sua parte, partilhe este post.

A Vetmedis cedeu o seu hotel no Caniço. Segundo a sua página do facebook, «perante o cenário dantesco que se vive na nossa ilha, a Vetmedis está ao serviço da população das zonas afectadas, alojando durante o dia no nosso pethotel e nas nossas clínicas os animais em perigo . Para isso devem-se acompanhar dos documentos de identificação pessoal .

A nível de primeiros socorros aos animais afectados , lavar-lhes os olhos com soro fisiológico abundante em caso de irritação ocular e colocar panos húmidos na cabeça, nariz e boca para manter a temperatura baixa para evitar colapsos .Desejamos rapidamente que tudo se recomponha na nossa bela ilha!» Qualquer dúvida, ligue para o número de urgências 964896707.

Já a Auqmia, na zona dos Barreiros, diz que estão «disponíveis 24 horas por dia para esclarecimento de dúvidas e total apoio para casos de intoxicação por inalação de gases e/ou queimaduras. Por ser uma situação de calamidade informamos também que estamos solidários com todos os que estão neste momento a ser afectados por estes incêndios E ESTAMOS DISPONÍVEIS PARA AJUDAR QUALQUER ANIMAL AFECTADO, A QUALQUER HORA, E ESSE SERVIÇO SERÁ DE VOLUNTARIADO, NÃO IRÁ SER COBRADO.Se precisar ligue 964079657»

Por seu lado, a Clínica de Santa Teresinha, na Travessa dos Piornais, informa que «perante o quadro de terror que está a afectar a nossa querida Ilha da Madeira, informo que estarei na Clínica para tratar gratuitamente todos os animais afectados por esta catástrofe. Animais intoxicados e/ou queimados poderão deslocar-se às nossas instalações.
É meu dever ajudar! É nosso dever ajudar!» E para isso, pode contactat o número de urgências, 963500310.

Se todos fizermos a nossa parte, ajudamos a minimizar os efeitos destes incêndios junto dos nossos amigos de quatro patas.

Estudo sobre o Bordado Madeira já à venda na Amazon

By As nossas ilhas 3.478 Comments

É um dos maiores estudos feitos até hoje sobre a indústria do Bordado Madeira. A investigadora Georgina Garrido esteve durante anos em arquivos para descobrir o resultado deste livro que se encontra à venda no site da Amazon.

 O resultado da longa investigação que originou uma tese de Mestrado, defendida em Dezembro passado em
Lisboa e que teve a classificação final de 18 valores, com menção de
excelência.

Georgina dedicou toda a sua vida ao restauro, descobriu os percursos feitos ao longo de muitas décadas pelas linhas e pontos que levam o nome da Madeira ao mundo, se bem que nem sempre pelas portas mais óbvias.

As origens da exportação são da segunda metade do século XVIII, com registos de saídas do convento de Santa Clara para Cabo Verde e para os Estados Unidos da América. Era às religiosas que os turistas compravam, saindo dos navios em direção ao local e só depois disso é que há a ligação aos ingleses, razão pela qual na altura o nosso trabalho era conhecido como Bordado Inglês.

Depois desses, os alemães e os austríacos ficaram encantados pelo trabalho feito pelas mulheres da região, tendo trazido para cá a moda da época. Habituados já à industrialização e conscientes de que na região os passos eram ainda muito rudimentares, deram uma mãozinha ao sector e as peças bordadas na Madeira eram depois levadas para Hamburgo para serem recortadas e exportadas para os Estados Unidos.

O resto, terá de ler no livro que não pode deixar de ter: “Dos conventos ao economuseu: PATRICIO & GOUVEIA Lda. – Fabrica de Bordados”, onde se pode ler na contracapa a seguinte apresentação.

“A introdução da arte de bordar na ilha da Madeira remonta ao povoamento. A divulgação e ensino estava a cargo das famílias que transmitiam o saber fazer de gerações, das ordens religiosas instaladas na região e das escolas de ensino dos lavores femininos.  A arte foi notada e reconhecida pelos forasteiros, visitantes ou residentes, que a influenciaram, impuseram regras e a transformaram numa indústria que se afirmou nos mercados internacionais, contribuindo para a sustentabilidade da população. A ilha foi conhecida mundialmente como centro produtor de bordado e o artigo, um ex-líbris da região. Hoje, a sobrevivência do Bordado da Madeira só é possível com o apoio das novas técnicas da museologia, capazes de o integrar na sociedade residente e visitante, valorizar o trabalho, reconhecer o artigo como obra de arte, contar histórias e criar serviços para alavancar o setor. Só a P&G, criada em 1925, tem condições para acolher essa envolvência”.

‘Bora lá às Desertas?

By As nossas ilhas 4.430 Comments
Ficam ali mesmo à mão de semear, e estão (quase) sempre visíveis a partir da costa SE da Madeira, a despertar a curiosidade de quem as não conhece – e a chamar para uma nova visita aqueles que já tiveram a felicidade de lá ir.

Tesouros de piratas? Talvez, mas nunca ninguém os encontrou por lá, mas talvez seja afinal, apenas parte a sedução daquelas ilhas. O que seria de uma ilha deserta sem um tesouro de piratas para encontrar? Nós defendemos que o tesouro está lá, e que está à vista de todos. É a riqueza da natureza, como nos é apresentada numa pequena ilha, com muito pouca água.

O tesouro também está na própria viagem até às Desertas, o afastar-se da ilha da Madeira, mesmo se esta está a apenas cerca de 20 km de distância (um pouco mais do Funchal). Pode-se chegar às Desertas em cerca de 3 horas de catamaran.

Todos as quartas e sábados durante o verão (quando o tempo o permite) sai um catamaran da marina do Funchal com destino à Deserta Grande, onde passa o dia. Os passageiros podem ir a terra e conhecer um pouco das Desertas. O preço inclui um almoço e as bebidas que o acompanham.

E depois há toda a fauna: quinze tipos diferentes de pássaros, e o ex libris das ilhas, e que é provavelmente o maior caso de sucesso nos esforços de conservação do ambiente na Madeira, o lobo marinho, que tem nas Desertas o seu principal habitat.

Em termos de flora, há cerca de 200 plantas diferentes, especialmente na Deserta Grande, que se orgulha mesmo de três plantas que não se encontram em nenhum outro lugar no mundo, bem como vários endemismos do arquipélago da Madeira.

E depois há a calma que prevalece nas Desertas: afinal, só você e os que viajaram consigo é que fazem barulho por lá, já que não há carros nem aviões, e muito poucos barcos.

Assim, não espere encontrar o tesouro do pirata. Não só isto seria muito dificil, na medida em que não se poderá afastar muito da base dos guardas da natureza, mas porque encontrar um tesouro nas Desertas seria muito injusto para todas as outras ilhas: porque sim, as coisas podem ser demasiado boas.

Catamarans para as Desertas: VMT Madeira, 963796860. Quartas e sábados, 80 euro (>12 anos)), 40 euro (criança a partir dos 5 anos).

Leve o Madeira.Best no telemóvel

By As nossas ilhas 52 Comments

 

O Madeira.Best lançou recentemente a aplicação móvel para a sua plataforma online.

A partir de agora torna-se mais fácil aceder a atrações turísticas e fazer reservas de várias atividades na Madeira.
O aplicativo Madeira.best é também um guia completo com os pontos de interesse a visitar na ilha geo-localizados no mapa, podendo encontrar miradouros, jardins, museus, monumentos, praias, igrejas e muitos outros pontos de interesse.
Explorar a Madeira com esta aplicação gratuita é uma mais-valia para quem é adepto das novas tecnologias, uma vez que permite obter o máximo proveito de umas férias ou mesmo de um fim de semana.
A aplicação está disponível nas lojas online para dispositivos com sistema operativo Android e iOS.
Disponível no Google Play e Apple Store.

Porto Santo festeja 20 anos com simpósio e música

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Realiza-se nos próximos dias 5 e 6 de Agosto, o XI SIMPÓSIO AMBIENTAL “MUNICÍPIO DO PORTO SANTO 2016”, inserido nas comemorações do 20º aniversário da elevação a cidade.

O encontro, que levará à ilha dourada alguns dos maiores especialistas nacionais em Património Natural, vai incidir sobre a temática dos Geosítios, que neste momento são uma das grandes apostas na estratégia turística do concelho.

Recorde-se que recentemente o presidente da autarquia, Filipe Menezes de Oliveira, esteve nos Açores, onde contactou com os autarcas e especialistas na matéria, tendo ficado na forja a geminação futura entre municípios dos dois arquipélagos portugueses, nomeadamente pelas semelhanças geológicas.

De resto, o programa do simpósio, que acontece no Auditório da Câmara Municipal do Porto Santo, conforme o programa em anexo, terá certamente muitos motivos de interesse, até pelo painel que reúne à volta do tema.

Este encontro, como atrás se referiu, insere-se nas comemorações dos 20 anos de elevação do Porto Santo a cidade, que se assinala no próximo domingo, dia 7 de Agosto.

O dia começa com uma sessão solene a assinalar a efeméride e encerra com música.

Nesse domingo, a artista madeirense Vânia Fernandes e Luis Sousa vão atuar, no Largo das Palmeiras, a partir das 22h30, mostrando uma vez as suas potentes vozes e abrilhantando a noite da comemoração da cidade.

Mais um parceiro no nosso projecto

By As nossas ilhas 535 Comments
A “Loja Madeirense”, a loja online que vende produtos da Madeira para todo o mundo, é a nova empresa parceira do “Madeira In & Out”.

O sítio da internet que ultrapassou um milhão de visitas no primeiro ano de actividade, passa a partir de agora a fazer parte do portefólio de empresas com que o nosso projecto tem parcerias, vindo juntar-se ao canal de televisão online “Na Minha Terra TV” e ao sítio de vendas de serviços e actividades “Madeira Best”.

Com menos de dois meses de actividade, a nossa plataforma de conteúdos atingiu os 40 mil visitantes, procurando mostrar a todos os madeirenses e visitantes o que se faz nesta terra de turismo, com as novidades, as reportagens, os pontos de interesse e as experiências a fazerem parte da nossa oferta de conteúdos aos leitores.

Loja Madeirense, o mais recente parceiro do “Madeira In & Out”, oferece produtos feitos na nossa região e envia-os para todos o mundo através dos serviços postais, podendo, dessa forma, encurtar as distâncias entre quem tem saudades das nossas iguarias e quem as tem para venda.

Calçada à portuguesa

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Desde o século XIV recuperou-se em Portugal uma tradição romana: passeios públicos decorados por pedras pretas e brancas. Os mosaicos romanos eram feitos com pedras mais pequenas, permitindo pois fazer desenhos mais precisos, e acelerar a sua colocação.
Na sua forma mais “moderna”, os passeios brancos e pretos tão comuns em Portugal – mas que também, existem em todo o mundo lusófono (várias cidades em Portugal, Rio de Janeiro, Luanda, Maputo, Macau) – surgem em Lisboa na década de 40 do século XIX, criação (ou “recriação”) do general Eusébio Furtado, que transformou o castelo de São Jorge e as zonas circundantes em jardins e passeios, calcetando todas essas zonas com pedra branca, cortada a espaços por contrastes pretos.
A mão-de-obra que colocou em redor do Castelo de São Jorge todas estas pedras brancas (calcário) e pretas (basalto) era constituída pelos presidiários do Castelo. O seu trabalho foi reconhecido pela câmara de Lisboa, estendendo o conceito a várias praças da capital. Assim foi concluída, por exemplo, a Praça do Comércio, cujos mais de 8500 metros quadrados foram colocados em menos de um ano.
Muitas praças do Funchal são também decoradas com estas pedrinhas. Merece destaque especial a praça do Município, ou largo do Colégio, que para além dos padrões de calçada portuguesa, goza ainda de um fantástico equilíbrio em termos dos edifícios que a circundam, tornando-a numa das mais bonitas praças portuguesas.