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Lá por Fora

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Missa do Parto dia 17 em Lisboa

By Lá por Fora

Os madeirenses residentes no continente voltam a celebrar, no próximo dia 17 de Dezembro, a tradicional Missa do Parto na paróquia da Divina Misericórdia em Alfragide. A celebração daquela que se tornou já uma tradição para os nossos conterrâneos que vivem, principalmente, na zona da Grande Lisboa, está marcada para as 6:30 e será celebrada pelo Padre António Silva, padre dehoniano, natural da ilha da Madeira, que tem participado ao longo dos anos. Este ano, regista-se a particularidade de ser a sua Missa Nova.

A ideia de celebrar a Missa do Parto em Lisboa partiu de um grupo de católicos madeirenses e do Padre Nélio Tomás, madeirense falecido recentemente, sendo acolhida com gosto pela comunidade paroquial, realizando-se desde 2014.

Este ano será retomado o tradicional convívio após a missa, ao som da música popular madeirense, e com as iguarias típicas da região alusivas à época, como as broas de mel e coco, rosquilhas, sandes de carne de vinha d’alhos, licores e poncha.

Sendo sensíveis às problemáticas ambientais, ecológicas e ao desperdício zero, a organização pede a todos aqueles que queiram participar nesta tradição que levem o seu copo. Se assim o desejarem, também podem levar um bolo ou outra iguaria para partilhar.

 

A missa do Parto é uma tradição madeirense que remonta ao início do século XVIII. Consiste em nove missas, realizadas entre os dias 16 e 24 de Dezembro, que comemoram a gravidez e expectação do parto da Virgem e que culminam com a celebração da Missa do galo, de 24 para 25, honrando o nascimento do Menino. Habitualmente são celebradas durante a madrugada, ainda antes do nascer do sol, porque esta seria a hora mais conveniente para os lavradores, de modo a não interferir com o trabalho nos campos, que começava cedo, atribuindo-se também ao simbolismo da preparação da celebração de Jesus, que nasce para ser a Luz do mundo.

 

A missa é animada ao som de instrumentos tradicionais como a braguinha, o rajão, as castanholas e o “brinquinho”, mas também o acordeão e termina em procissão para o adro da Igreja com o cântico “Virgem do Parto, Ó Maria, Senhora da Conceição, Dai-nos as festas felizes, A paz e a salvação”, seguindo-se o momento de convívio.

 

Na paróquia de Alfragide é apenas celebrada uma missa do parto, mantendo a tradição da novena e a estrutura da celebração como a evocação do Espírito Santo, a ladainha e os cânticos em honra de Nossa Senhora ligados à Virgem do Parto e sobretudo ligados à alegria do nascimento de Jesus.

A Igreja é decorada com o tradicional bordado da Madeira e junto ao altar a “lapinha” ornamentada com tecido com as riscas tradicionais do nosso arquipélago, as “searinhas” e a fruta. Como também é da tradição, segue-se o tradicional convívio.

 

Após a curiosidade do primeiro ano, por ser tão cedo, antes do nascer do sol, a participação tem sido cada vez mais numerosa, atraindo multidões de várias partes do território português, madeirenses e não só.

 

A realização desta missa, e o convívio, só é possível com a colaboração de várias pessoas e identidades, como a Secretaria Regional do Turismo e Cultura, a Associação de Promoção da Região Autónoma da Madeira, ao Bar Nr.2, aos Reis do Moscatel, aos órgãos de comunicação social e alguns particulares entre eles Manuel Costa, também ele madeirense e importante dinamizador. A organização, pela qual dá a cara a médica Ana Castro Neves, natural do Porto Santo, agradece a estes e a outros amigas pessoais, todo o apoio recebido na preparação e divulgação deste evento, bem como o seu carinho e amizade, bem como ao sacerdote que se disponibilizou para celebrar a missa.

 

“Esta iniciativa é não só uma oportunidade para estarmos todos juntos, mas também uma oportunidade de reviver, manter e divulgar as tradições da «Nossa Terra», da celebração da fé e espiritualidade que marcam a vida da igreja que é um enriquecimento da diáspora madeirense, de todos os pontos da Madeira e do Porto Santo”.

 

A madeirense confessa o seu desejo de que “imbuídos pelo espírito de vida fraterna, a época natalícia seja um tempo de proximidade de uns com os outros, que o Deus menino ilumine a nossa caminhada, que faça resplandecer nos nossos corações a alegria do dom Vida e da partilha e que o seu Amor seja aconchego sempre que nos sentirmos sós”.

 

Érica e Ana Castro Neves

Feiticeiro da Calheta está em Jersey

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A exposição “Feiticeiro da Calheta”, que homenageia as origens do Bailinho da Madeira” chegou a Jersey pelas mãos do Centro de Estudos Educação, Cultura e Social da Calheta (Cedecs) e fica nas próximas semanas no Salão Nobre da Câmara Municipal de St. Helier.

“Uma viagem pelo mundo com o Feiticeiro da Calheta, é a exposição que contempla as ilustrações contidas no livro infantojuvenil “O Feiticeiro da Calheta” da ilustradora madeirense Rafaela Rodrigues com texto de Eugénio Perregil.
A mostra quer divulgar a cultura tradicional madeirense, mais concretamente, os usos e costumes, a música tradicional, a etnografia, os cordofones madeirenses, os trajes e a história do autor da génese da letra e música do ‘Bailinho da Madeira’.
Este périplo havia já dado o primeiro passo em Londres em Outubro e de Jersey segue para a África do Sul, Brasil, Venezuela, EUA, França e Bélgica.

Madeirenses em Lisboa voltam à Missa do Parto dia 18

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Um grupo de madeirenses residentes em Lisboa volta a organizar este ano a Missa do Parto em Lisboa, com o significado especial de ser feita em homenagem ao Pe. Nélio Tomás. Segundo Ana Castro Neves, uma das mentoras deste encontro que acontece na paróquia da Divina Misericórdia, em Alfragide, que estava já a ser preparada pelo próprio sacerdote, falecido a 6 de Novembro, vítima de doença prolongada.

A médica porto-santense residente na capital portuguesa, que desde 2017 está ligada à organização deste evento do Natal madeirense, enaltece e agradece ao Padre José Joaquim Costa e à comunidade local a disponibilidade e o acolhimento para manter esta celebração que se irá realizar no dia 18 de Dezembro às 6:30.

Em Lisboa, desde 2014 e ao contrário do que acontece na Madeira, é apenas celebrada uma missa do parto, mantendo a tradição da novena e a estrutura da celebração como a evocação do Espírito Santo, a ladainha e os cânticos em honra de Nossa Senhora ligados à Virgem do Parto e sobretudo ligados à alegria do nascimento de Jesus. A Igreja é decorada com o tradicional bordado da Madeira e junto ao altar a “lapinha” ornamentada com tecido com as riscas tradicionais do Arquipélago da Madeira, as “searinhas” e a fruta. A missa é animada ao som de instrumentos tradicionais como a braguinha, o rajão, as castanholas, o “brinquinho” e o acordeão. Este ano, lamenta Ana Castro Neves, além da ausência do padre natural do Porto da Cruz, vai notar-se o silêncio da festa no adro, uma vez que devido às restrições devido à Covid-19 não é possível realizar-se o habitual convívio. No entanto, esperam-se muitos madeirenses nesta celebração que reúne cada vez mais naturais das nossas ilhas, mesmo residentes fora de Lisboa. «De qualquer modo procuraremos viver este dia mais e mais intensamente, em harmonia com os outros, apreciando o dom da Vida».

A Missa do Parto em Lisboa

A missa do Parto é uma tradição madeirense que remonta ao início do século XVIII. Esta tradição consiste em nove missas, realizadas entre os dias 16 e 24 de Dezembro, que comemoram a gravidez e expectação do parto da Virgem e que culminam com a celebração da Missa do galo, na noite do dia 24, honrando o nascimento do Menino. Habitualmente são celebradas durante a madrugada, ainda antes do nascer do sol, porque esta seria a hora mais conveniente para os lavradores, de modo a não interferir com o trabalho nos campos, que começava cedo, atribuindo-se também ao simbolismo da preparação da celebração de Jesus, que nasce para ser a Luz do mundo. É apenas celebrada, como atrás se referiu, uma missa do parto, que termina, em condições normais, em procissão para o adro da Igreja com o cântico “Virgem do Parto, Ó Maria, Senhora da Conceição, Dai-nos as festas felizes, A paz e a salvação”, seguindo-se o momento de convívio ao som da música popular madeirense, e com as iguarias típicas da região alusivas à época como as broas de mel e côco, rosquilhas, sandes de carne de vinha d’alhos, licores e poncha preparados por um grupo de paroquianos. Após a curiosidade do primeiro ano, por ser tão cedo, antes do nascer do sol, a participação tem sido cada vez mais numerosa, atraindo multidões de várias partes do território português, madeirenses e não só. Infelizmente pelas restrições impostas, devido à pandemia COVID19 não foi possível realizar esta missa em 2020. Devido ao aparecimento da nova variante Ómicron e às recomendações da DGS, não será possível, infelizmente, a confraternização festiva após a missa.

Lapas, ovas e pudim de maracujá à sua espera na BTL

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Lapas, ovas de espada, ventrecha de atum, sopa de trigo, espetada, milho frito, tarte de banana e pudim de maracujá, para não falar do prego no bolo do caco e no próprio, o bolo do caco, cozido na hora e servido com manteiga de alho. Onde? No restaurante explorado pelo Hotel Vila Baleira na Bolsa de Turismo de Lisboa, até domingo, onde a procura promete ser grande, a julgar pelos últimos dias e ainda a feira não estava aberta ao público.

Se passar pelo evento, no pavilhão 2, vai encontrar as típicas toalhas feitas com o tecido do nosso traje regional e os inconfundíveis espetos a engalanar as mesas, com o cheiro intenso da carne que todos gostam de saborear.

De resto, não se deixe ir com pressas, aprecie a gastronomia madeirense e derreta-se com um pudim de maracujá de chorar por mais. Se se lembrar, dê uma volta pela feira, porque depois desse repasto apetece fazer férias para descansar de tanto sabor.

Hoje até as 23 horas, amanhá entre as 12 e as 23 horas e domingo entre as 12 e as 20 horas, o Restaurante Porto Santo Madeira espera por si.

 

Missa do Parto para madeirenses em Lisboa

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Se é madeirense e vive em Lisboa, aproveite para recordar a sua ilha no próximo dia 15. A nossa tão secular tradição da Missa do Parto vai estar na Paróquia de Alfragide, às 06h30, na Igreja da Divina Misericórdia (junto ao Estado Maior da Força Aérea).

As Missas do Parto são uma herança da religiosidade popular e da cultura madeirense e a iniciativa partiu dum grupo de católicos madeirenses, que mantêm a tradição de celebrar estas missas ainda antes do nascer do sol para não interferir com o trabalho nos campos, que começava cedo, e ao simbolismo da preparação da celebração de Jesus que nasce para ser a Luz do mundo.

É também esperado que no final da missa, assim como na ilha, se coma e beba as iguarias típicas da época.

Se estiver em Lisboa não perca a oportunidade de assistir à nossa Missa do Parto.

 

Funchal é a 3ª melhor cidade para fazer negócios

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O Funchal foi escolhida como a 3ª melhor cidade no ranking das melhores para fazer negócio num lote de 25 analisadas. A capital madeirense participou num estudo que a compara com outras 24 cidades europeias de países como a Croácia, a Eslovénia e a República Checa.

O Vice-Presidente da, Miguel Silva Gouveia, esteve ontem em Zagreb, na Croácia, na apresentação internacional do relatório “Doing Business in Portugal”, promovido pela Comissão Europeia e elaborado pelo Banco Mundial. Sendo uma das 25 cidades europeias selecionadas para integrar o estudo, foi a terceira no total dos cinco indicadores regulatórios medidos.

O autarca sublinhou “o orgulho pelo facto de termos sido selecionados para esta análise do Banco Mundial”, pois “é muito importante sabermos, desde logo, não só onde nos situamos em termos de clima económico no contexto europeu, mas também quais são as melhores práticas do que se faz um pouco por toda a Europa, para podermos adequá-las à nossa cidade e fazer com que aqueles que investem no Funchal possam também beneficiar dessas práticas.”

A publicação “Doing Business” é um documento anual, que compara indicadores com influência na abertura e na sobrevivência de um negócio, assumindo-se como uma das referências para investidores a nível nacional e internacional, com poder para influenciar a escolha do local onde investir. seus frutos, como merece agora uma relevância a nível europeu.”

 

 

Funchal e Saint Helier geminadas há vinte anos

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Conforme agendado, o Presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, esteve durante os últimos dias em Jersey, Reino Unido, onde em Saint Helier, se assinalou os 20 anos da geminação com a cidade do Funchal.

Naquela ilha do canal reside uma expressiva comunidade de emigrantes madeirenses, que aproveitaram a ida do autarca para assinalar o Dia da Região e das Comunidades Madeirenses.

Paulo Cafôfo enalteceu a importância fundamental da diáspora para a Região, considerando “os nossos emigrantes a prova viva do tamanho da Madeira e do Porto Santo: ilhas pequenas que chegaram a todo o mundo. Neste momento da nossa História, todos somos precisos, os de cá e os lá, para construir a Madeira para a próxima geração. A Madeira estará onde estiver um madeirense, a Madeira será o que quisermos. O nosso dever é fazer o que fizeram os emigrantes e dar Mundo à Madeira”.

 

 

Obra de Henrique Franco no Museu Nacional de Arte Antiga

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A partir da próxima sexta-feira, dia 29 de junho, a pintura “Blusa Azul” de Henrique Franco, estará patente no Museu Nacional de Arte Antiga ao lado de outras duzentas obras de múltiplas disciplinas artísticas.

Até 30 de Setembro, o Museo del Prado, o Groeningemuseum de Bruges, a Galleria Nazionale di Parma ou os Musées Royaux des Beaux-Arts de Belgique estarão representadas no museu, numa mostra que cruza épocas históricas distintas, não se cingindo às classificações tradicionais de estilos, categorias ou géneros. Por outro lado, propõe uma montagem determinada por um olhar contemporâneo sobre a história do género, quer nos dispositivos de apresentação, quer na aproximação de obras que, aparentemente, não estariam predispostas a ser confrontadas.