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As nossas ilhas

Our Islands

Próxima descoberta é em São Martinho

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Um ano depois, a realidade continua a ser uma. A associação do Caminho Real da Madeira veio para ficar no panorama dos passeios a pé na nossa ilha.

No último sábado, a Associação assinalou o primeiro aniversário com uma caminhada no famoso “23”, num percurso de quase 5 quilómetros e que levou dezenas de pessoas entre os 5 e os 77 anos a explorar o Núcleo Primitivo do Calhau de São Jorge e as suas escavações arqueológicas.

E festa de aniversário que se preze tem bolo de aniversário. Esta não foi excepção e o momento celebrou-se com o apoio da Penha d’ Águia, do café Cabo Aéreo e da Associação Cultural dos Amigos de São Jorge. Foram sorteados alguns produtos de merchandising da associação, os presentes tiveram direito a brinde com Vinho Madeira e no fim do dia houve o regresso a casa com reencontro marcado para 3 de Março, na freguesia de São Martinho.

(C)amélias dos olhos doces… na Calheta

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Foram dezenas. De vários produtores, de diversos tamanhos e feitios, de cores mais ou menos fortes. Foi o fim de semana em que as camélias foram rainhas na freguesia dos Prazeres, concelho da Calheta. Houve algumas premiadas, mas as obras de arte em flor mereceram, todas elas, o reconhecimento do júri e de todos quantos as puderam apreciar.

Os visitantes não deixaram de ir apreciar, no adro da igreja, o produto das flores que ali existem em muitas casas e não deram a viagem por perdida, porque aos olhos de quem as viu era difícil escolher a mais vistosa.

A camélia, segundo a explicação de quem sabe, é um arbusto de folhagem brilhante e vigorosa ao longo de todo o ano e que no Outono e Inverno exibe uma floração exuberante. As flores podem variar entre o branco e o vermelho, passando pelo rosa e podem ser matizadas ou de uma só tonalidade. Foram muitos exemplares desses que estiveram em exposição durante todo o fim de semana e muitos os vasos de camélias que foram vendidos ao público durante os dois dias.

A mostra, que vai na segunda edição e que termina esta tarde, provou que pode tornar-se mais um cartaz turístico para a freguesia e para o próprio concelho, com o bónus de se poder provar uma canja no Bazar da Igreja ou ainda comprar doces e chás caseiros na Quinta Pedagógica dos Prazeres.

Fica aqui o video e algumas fotos das camélias expostas .

 

Teatro feito de pessoas e emoções faz 130 anos

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O Teatro faz-se de pessoas. Foi desta forma que o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, sintetizou a sua intervenção, esta manhã, quando foi apresentada a programação para os 130 anos do Teatro Municipal Baltazar Dias, que está mais vivo do que nunca. A constatação é de todos os que intervieram na conferência de imprensa que, no palco, oficializou o programa de onze dias, que termina precisamente a 11 de Março.

O autarca, que tem o pelouro da cultura na CMF, lembrou os afectos e emoções que estão necessariamente ligados àquela casa, sobretudo nesta altura do aniversário e elogiou a dinâmica que Sandra Assunção de Nóbrega tem vindo a imprimir num espaço cada vez mais procurado.

A directora, por sua vez, agradeceu os elogios feitos pelo autarca e pelos convidados presentes, que não se cansaram de enaltecer o seu papel ao longo dos anos mais recentes, tendo por sua vez a responsável lembrado que o trabalho do teatro só é possível pela excelente equipa que tem o orgulho de gerir.

As comemorações iniciam-se já no dia 1 de Março com as conferências do Teatro. De resto, no vasto programa, destaque para o documentário “Palco dos Afetos”, no dia 4 às 18 horas. A história das histórias do Teatro Municipal Baltazar Dias.

 

O fundo do mar em terra firme

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Este fim de semana temos uma proposta para si. Se ainda não conhece ou se lhe apetece voltar ao Aquário da Madeira, na vila do Porto Moniz, faça-o.

Desta forma, sem fatos de mergulho ou garrafas de oxigénio, pode fazer uma visita aos vários “habitats” do mundo marinho madeirense. Tem 12 tanques que oferecem uma variedade ímpar de peixes, de muitas formas, cores e tamanhos.

O edifício do Aquário está instalado no antigo forte de São João Batista, cujas ruínas foram adquiridas pela autarquia em 1998. A edilidade recuperou, então, o traçado original do edifício, tendo o seu interior sido adaptado a esta nova mais-valia na oferta turística do concelho.

Está aberto todos os dias entre as 10 e as 18 horas.

Darwin já chegou ao Museu de História Natural

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O Museu de História Natural do Funchal abriu esta tarde ao público a exposição “Darwin e a dinâmica dos solos”. A exposição foi concebida para ser itinerante, com o objetivo de sensibilizar a população para alguns dos problemas actuais que afetam os solos, abordando um tema ainda pouco estudado na Madeira.

Com o átrio do Palácio de São Pedro cheio, a mostra sobre Charles Darwin, o histórico naturalista britânico que, durante mais de 40 anos, observou, estudou e teorizou sobre o envolvimento das minhocas em diversos processos naturais relacionados com os solos e a sua participação nos diversos ciclos geológicos e físico-químicos. De facto, essa dinâmica pode ser observada na exposição.

O resultado destes estudos foi publicado em 1881, no seu último livro científico, pouco conhecido do grande público, mas pode ser apreciado na exposição, que Idalina Perestrelo, a vereadora do Ambiente da Câmara Municipal do Funchal, inaugurou.

Para a responsável, esta foi desde logo uma forma encontrada para que o Museu tenha as portas abertas à cidade, aproximando, de uma forma dinâmica, a ciência e a cultura de todos os que cá vivem e de todos aqueles que visitam o Funchal.

A exposição pode ser visitada todos os dias, excepto à segunda-feira.

Dois mil autocolantes reavivam memória dos funchalenses

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O Departamento de Ambiente da Câmara Municipal do Funchal deu início à campanha “Lixo, é no contentor”, para alertar os munícipes para a importância da colocação de resíduos dentro dos recipientes indicados. O objetivo é salvaguardar a saúde pública e a boa imagem do concelho, salientando que a deposição de sacos fora dos contentores deixa as famílias sujeitas a uma coima.

Idalina Perestrelo, vereadora do Ambiente na autarquia, explica que “esta é, acima de tudo, uma ação de sensibilização, porque para nós é determinante envolver todos os funchalenses neste esforço para a cidade.”

A campanha “Lixo, é no contentor” será feita com recurso a cerca de dois mil autocolantes, colocados pelos técnicos do Departamento de Ambiente nos sacos de lixo que se encontrem fora dos contentores, na antevéspera ou véspera da recolha. Esta é a primeira das 14 campanhas de sensibilização ambiental previstas pela autarquia este ano”. “Estamos empenhados em trabalhar com diferentes públicos e em desenvolver ações de proximidade, pelo que estas campanhas terão de tudo um pouco, desde operações de rua, até publicidade fixa, palestras ou, até, peças de teatro”, acrescenta.

Há riscos bons de correr

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Há riscos bons de correr. Que o digam milhares de pessoas que todos os meses percorrem a Levada do Risco, como um dos mais bonitos percursos feitos nas serras da Madeira.

A levada é conhecida de inúmeros madeirenses e torna-se inesquecível para os turistas que a experimentam. Tanto os locais como os visitantes percorrem aquele trilho, no concelho da Calheta, muitas vezes em silêncio, encantados pela paisagem em diversos tons de verde e a ouvir o canto das águas que dançam no basalto negro que nos segue por todo o caminho.

O percurso pode ser feito a partir de duas “entradas”, mas tanto pela zona do Rabaçal como pela Zona de Lazer da Caldeira, é extremamente fácil encontrar o fio à meada. Aconselha-se a primeira opção, porque além de ter lugar para estacionar a viatura, a Câmara Municipal da Calheta disponibiliza uma viatura para ligar o local à entrada da levada, a dois quilómetros de distância. Por cinco euros pode fazer a descida e a subida de volta no final do dia, ou usar apenas 3 euros para regressar à estrada principal, no final do passeio que dura cerca de três horas.

A Levada do Risco, que corre paralela à das 25 Fontes, é o seu destino, fazendo-se o seu percurso no ventre da floresta Laurissilva.

O risco, ali, começa e acaba no nome da levada, aconselhada mesmo para ser feita por famílias com crianças pequenas, mas deve ter atenção que quando chove o piso torna-se mais escorregadio.

 

Como se faz um peixe

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O Centro de Maricultura da Calheta (CMC) fica plantado na foz da ribeira da sede do concelho com o mesmo nome. Tem, desde Outubro de 2000, data da sua inauguração, a denominação de Centro Manuel Bazenga Marques.

Discreto e virado para o mar situado no litoral da Vila da Calheta, tem sido um motor na economia da Região Autónoma da Madeira, uma vez que apoia o desenvolvimento da indústria de aquicultura marinha, que tem vindo a aumentar a sua expressão nos últimos anos.

O centro promove semanalmente visitas guiadas e leva até às escolas do município um programa de experimentação com diversos organismos da cadeia alimentar marinha para a divulgação de aspetos da ciência, da tecnologia e da produção aquática. Constitui, por isso, uma excelente proposta de visita para quem tem curiosidade de saber “como se faz um peixe”.

Os objetivos do Centro passam por promover a educação em ciência e tecnologias aquáticas, a formação e treino em aquicultura, providenciar serviços de extensão aos estabelecimentos de cultura privados, produzir e fornecer juvenis aos estabelecimentos de cultura regionais, entre outros, sendo possível ver, aquando da visita, os seus diversos edifícios com áreas laboratoriais, área de formação, zonas de maternidade, sala de mergulho, zona de máquinas e outras mais administrativas.

A maternidade do CMC tem uma capacidade de produção instalada de 400.000 juvenis de 1 g por ciclo de produção. Anualmente, podem realizar-se três a quatro ciclos de produção, sendo a dourada a espécie mais produzida. A produção de larvas e de juvenis de peixe realiza-se de forma semi-intensiva, em grandes tanques de cultura.