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Aqui Perto

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Vinhos da Madeira são os mais valiosos em leilão

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Uma garrafa de 1875 de Madeira Malvazia Reserva da conceituada empresa D’Oliveiras está em leilão na internet, estando neste momento a valer 300 euros. Os licitadores prevêm que o vinho possa ser vendido entre os 400 e os 600 euros até o final do leilão.

Engarrafado em 1975, este vinho tem sido alvo de várias licitações, tendo começado a ser cortejado por 15 euros no passado dia 16.

A garrafa, de 0,75 cl, está à venda junto de um lote de outros vinhos consagrados, como o também madeirense Reserva Velha Barbeito, 1834, também Malvazia Madeira, que já soma 500 euros de licitação na internet. Daqui a três dias, prevê-se que esta garrafa fique a ter um valor de licitação entre os 800 e os 1.050 euros.

Este vinho terá sido engarrafado, segundo os leiloeiros, algures em 1979 ou anos seguintes pelo IVBAM – Instituto do Vinho, Bordado e Artesanato da Madeira.

Para quem gosta de vinhos e aprecia estas oportunidades, as duas garrafas estão em licitação pelos valores mais caros de um total de 55 que estão a leilão.

As duas garrafas estão à venda aqui, a dos D’Oliveiras e neste link a da empresa Barbeito, estando ali também listadas todas as 55 garrafas à venda pelos leiloeiros.

Bailarinos da EDF descongelam o Teatro

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Os bailarinos da Escola de Dança do Funchal, que estão a terminar o seu ano lectivo, actuam hoje e amanhã no Teatro Municipal Baltazar Dias. Depois dos dois primeiros dias de sucesso e de casa cheia, os estudantes dos Cursos Livres e Básico e Secundário de Dança continuam esta tarde e amanhã a mostrar o que aprenderam nas aulas de dança, canto e teatro e estão de novo a encantar todos os que se sentam na plateia e nos camarotes daquela emblemática sala.
Aqui ficam alguns momentos das actuações dos alunos da instituição de ensino de Vanessa Fernandes durante os últimos dias, registados por Renato Bazenga, na sua performance adaptada do musical “Frozen”.
As sessões são às 16 e às 19 horas.

Vamos descongelar no Teatro?

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Vamos descongelar no Teatro Municipal Baltazar Dias até domingo.Este ano, a Escola de Dança do Funchal, traz à cena o magnífico Frozen, que junta em palco as centenas de alunos daquela instituição de ensino.

O “Frozen”, o espetáculo escolhido para o final deste ano letivo, promete trazer de novo, à semelhança de “A Bela e o Monstro” e “Aladino”, a magia das histórias de encantar e vai, certamente, ser uma boa forma de terminar mais um ano de intensa atividade para os alunos dos cursos básicos de Dança, Secundário de Dança e dos Cursos Livres.

Os espetáculos são quinta e sexta.-feira às 10, 15 e 19h30 e no sábado e domingo às 16 e 19 horas, estando, como sempre, a corrida aos bilhetes a ser muita, até pelo tamanho do Teatro.

Assim, se ainda não souber o que fazer este fim de semana e se já está habituado à qualidade dos espetáculos da Escola de Dança do Funchal, junte-se aos cerca de 300 alunos que merecem o nosso apoio no final deste ano letivo, já perspetivando o próximo, que vai encher-se de novidades para os que quiserem fazer parte da única instituição de ensino da região que ministra o Curso Básico de Dança, pela via do Ensino Artístico Especializado.

Morreu uma corveta, nasce um recife

By Aqui Perto 9 Comments
A preparação, ao longo de meses, da corveta General Pereira d’Eça para a sua última morada, terminou hoje, em poucos minutos. E hoje, só me chegava à cabeça, a célebre frase do “nada se perde, tudo se transforma”.

Depois de muitos anos a cruzar os mares portugueses, a velha corveta deu hoje lugar a um novo recife, que certamente fará as delícias dos mergulhadores de todo o mundo. Está ali, à mão de semear, ao lado do navio “Madeirense” e, por conseguinte, de parte da história das marinhas de guerra e mercante sob a nossa bandeira.

O Porto Santo tem, assim, a partir de hoje, mais uma atração turística. Não é para todos, é para quem pode. Para quem sabe mergulhar e pode deixar-se ir, oceano abaixo, em direção ao azul turquesa e às areias a 30 metros de profundidade. Encontrar mais de 1400 toneladas de ferro ao longo de 85 metros onde se irão perder em aventuras os amantes do mergulho.

A General Pereira d’Eça está deitada um pouco a sul do porto de abrigo e foi afundada com todos os preceitos. Explosivos, mergulhadores, vips a assistir e muitos curiosos, aproveitando o Verão na ilha dourada, porque não é todos os dias que se assiste a um espectáculo destes, na primeira fila.

Mergulhar será a única forma de continuar a ver o navio agora afundado. E para isso pode aproveitar o “Scuba Diving, que une entidades oficiais e os hotéis com centro de mergulho nas Ilhas da Madeira e Porto Santo. Na ilha dourada, o Vila Baleira Resort é um dos hotéis pioneiros, com o seu centro de mergulho, o Rhea Dive, preparado para oferecer mergulhos com certificados PADI, SSI e DDI, recebendo os mergulhadores experientes e os que não têm historial debaixo de água. Aconselho vivamente. Estive há dias dentro da corveta, ainda no porto de abrigo e consegui atravessá-la de um lado a outro, o que será interessante para quem quiser visitá-la a partir de agora.

Passei por refeitórios, gabinetes, camarotes e subi até a ponte e depois à antena de radar. Ao longo dos intermináveis metros onde tantos homens passaram dias e meses das suas missões, pode sentir-se a história, mas mais do que isso, pode sentir-se que nos próximos anos será esta uma atração turística para os que gostam do som do silêncio.

Através do projeto Scuba Diving Madeira – www.scubadivingmadeira.com – os mergulhadores têm todo o acompanhamento necessário, a começar pelos cursos de mergulho para qualquer nível, batismos de mergulho, identificação dos mais de 30 spots e todo o equipamento necessário.

Segundo o diretor da unidade hoteleira, «temos pioneirismo e tradição de mergulho no Vila Baleira Resort, modalidade com a qual pretendemos captar público alemão, inglês, dinamarquês, italiano e português, bem como ajudar a esbater a sazonalidade do turismo na ilha. Queremos ainda complementar esta prática com outras atividades náuticas, com o Golf, a Talassoterapia e o Tratamento de Areias».

Bruno Martins acrescenta que «este recife artificial vem acrescentar alto valor ao caminho que iniciamos com o nosso centro de mergulho».

 

Expomadeira… pela 33ª vez

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De 8 a 17 de Julho tem lugar a 33ª edição da Expomadeira, mais uma vez a ter lugar no Estádio dos Barreiros. A organização é da ACIF-CCIM (Associação Comercial e Industrial do Funchal – Câmara de Comércio e Industria da Madeira) e pretende demonstrar a vitalidade da economia regional, desenrolando-se paralelamente uma série de conferências.

Esta 33ª edição foi desenhada de forma a ser apelativa para a população em geral, para o que conta com várias formas de animação, a ter lugar entre as 18h e as 21h todos os dias, bem como ingressos a preços muito competitivos – os bilhetes individuais custam 1 euro, os bilhetes de família são vendidos a 3 euros (para 4 pessoas) e o estacionamento, nos parques internos do estádio, custam também 1 euro.
Uma das formas de animação desenvolvidas tem a forma de demonstrações de show cooking, formas de promover uma maneira diferente de cozinhar, nalguns casos desenvolvidas pela Associação de Barmen.

O certame é visitável todos os dias entre 8 e 17 de Julho, de segunda a sexta das 18h às 00h, e sábado e domingo das 16h às 00h, e pode saber mais em www.acif- ccim.pt/expomadeira.
Há transmissões diretamente do espaço da feira todos os dias através do canal online www.naminhaterra.tv.

Corveta espera a última viagem no Porto Santo

By Aqui Perto 9 Comments
Não resisti a percorrer quase tudo. Subi ao ponto mais alto, visitei a ponte e ainda encontrei lugar para me sentar, o que vai fazer as delícias dos mergulhadores ao visitarem o recife. Até encontrei um telefone, vários telefones, que darão certamente uma linda fotografia para a tal posteridade que tanto se procura.

Dezasseis anos depois do navio “Madeirense” ter ficado sentado no fundo do oceano, a corveta General Pereira d’Eça prepara-se para fazer companhia ao recife artificial de 70 metros de comprimento que atrai mergulhadores de todo o mundo.

No porto do Porto Santo, exatamente no mesmo ponto onde aquele que foi o primeiro navio da Porto Santo Line amarrou pela última vez a um cais, a corveta General Pereira d’Eça, que serviu a Marinha Portuguesa desde 1970, prepara-se para a última viagem. Vai passar os próximos anos, as próximas décadas, ali bem perto, a sul do molhe, a meio caminho do ilhéu e do vizinho que ali reside desde outubro de 2000.

A poucos dias de se despedir da superfície, fui ver o interior da corveta, a nudez com que as suas anteparas se preparam para o dia do fim, já na próxima semana, ao largo da ilha dourada, para a nova vida a servir de recife.

Talvez os meros mudem de casa, talvez o Beiçolas prefira o novo condomínio, mas o passado diz que o futuro vai ser de peixe, muito peixe e muita vida marinha lá para os 30 metros de profundidade, mais coisa, menos coisa.

O mero mais mediático e os outros, meros ou não, vão ficar por ali, entre um e o outro recife e a julgar pelo que vi não vão faltar quartos. E camas. Beliches, no caso.

A Pereira d’Eça chegou ao Porto Santo há menos de um mês e já despertou a curiosidade de muitos. Poucos entraram e viram as salas, os camarotes, os escritórios, as cozinhas e as áreas de trabalho que viram entrar e sair, ao longo de mais de 40 anos, homens e mulheres ao serviço da Marinha Portuguesa.

Está esventrada, a corveta. Tem muito pouco para ver, mas muito para explorar depois do dia 13 de Julho. Já ali estão os pontos marcados para os explosivos, ainda ali moram algumas caixas de parafusos e teve piada ver uma planta do navio estendida sobre uma mesa, como se fosse sair em viagem dali a pouco.

Desci ao que foram camarotes e vi a casa da máquina já sem os cilindros dos motores que tantas milhas navegaram. Eram 12 a bombordo e outros 12 a estibordo. Mas agora preparam-se para ser esconderijos de cardumes que se podem passear pelos corredores e zonas do navio.

Há um misto de sentimentos no ar. Despeço-me da F477, nascida na Alemanha e em Espanha, afundada no Porto Santo. O que me sossega é saber que a sua nova missão, ao serviço de Portugal, é a de continuar a receber visitas, desta vez, infelizmente, sem que as campainhas soem ou os cabos a liguem a um porto.

Marque férias para o hotel do sossego

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Atrevi-me a saltar dos meus tacões e de chinelos no pé entrei em modo Porto Santo. Um modo lânguido que só se encontra aqui e impossível de copiar. Um modo que só quem vive pode identificar, porque se entranha na pele como um bronzeador e teima em sair antes de arrastarmos o nosso corpo para fora da própria ilha.

Vim conhecer o filho mais novo da família Pestana. Junta-se aos outros dois irmãos mais velhos, aqui nascidos, o Pestana Porto Santo e o Colombos, que por ali já fizeram amigos. Os mesmos que regressam todos os anos com as famílias e são recebidos em família por quem aqui está, do outro lado do balcão ou nos bares e restaurantes do complexo turístico.

A particularidade desta unidade, que não foi pensada inicialmente pelo maior grupo hoteleiro português, é que foi planeada para apelar ao sossego. À tal jornada pachorrenta que me propus sentir.

A nova coqueluche, apadrinhada pelo próprio Presidente da República, encerra a cintura de hotéis que se erguem fora da primeira linha de praia, mas não deixa de estar a menos de cinco minutos da areia quente que se estende na sua última fatia antes da Ponta da Calheta.

Não deixamos de poder escolher o corpo principal do edifício, com os quartos alinhados num piso acima da quota da estrada e as casas tipo “villa” que se enfileiram ali mesmo ao lado. Com alpendres onde apetece passar umas horas sentado à sombra ou a passear nos arredores da unidade, com uma saltada até a piscina que se estende em frente ao SPA. Há por ali todo o sossego garantido do Porto Santo. Dali só se passa quem quiser ir até a Ponta da Calheta ver o por do sol ou olhar de longe a Madeira. De resto, fui ficando. Ficaria mais dias e mais noites, certamente, não fosse o calendário chamar-me e a agenda lembrar-me de compromissos assumidos e outras paragens.

Fiquei o tempo suficiente para perceber que quero voltar. O Pestana Ilha Dourada oferece, como os restantes hotéis do grupo Pestana na ilha, o sistema de Tudo Incluído, que pode ser adquirido na marcação da viagem ou apenas no balcão e pelos dias que se entender. Podem ser só dois, três, aquilo que decidir enquanto goza as férias merecidas depois de um ano de trabalho. Se essa for a sua opção, pode sempre deslocar-se nas refeições principais numa carrinha que o leva até os outros dois hotéis, onde pode almoçar e jantar. Continua a ser a sua decisão, não precisando de estar hospedado em nenhuma das outras unidades para gozar de todas as mordomias. Até pode optar apenas por ir dormir ao Pestana Ilha Dourada e passar os dias nos outros complexos.

O novo hotel, inaugurado pelo Presidente da República no passado dia 2 de Julho, passa quase despercebido, mas vai decididamente marcar o Verão. Se quiser o sossego da ilha dourada, longe dos grandes hotéis, é a opção certa. Todos os quartos são para lá de espaçosos e preparados para pessoas com mobilidade reduzida. Apesar de a visão da casa de banho me parecer ampliada. Ainda ponderei ter errado na escolha das lentes de contacto, mas de facto não me lembro de ter encontrado instalações tão amplas em muitos hotéis que visitei.

Foi feliz a decisão do Grupo Pestana nesta exploração durante os próximos anos. Se for a sua opção para férias, aproveite e marque antes que fique sem quarto ou sem casa, com a facilidade de neste último caso poder fazer as suas próprias refeições. Mas se fosse a si não perdia o pequeno-almoço, ali mesmo com vista para a piscina, um mimo de que tive de fugir depressa antes de sucumbir aos encantos do chef e da sua equipa que nos recebe com aquele toque quase familiar.

O Porto Santo está, como se costuma dizer, à cunha, porque deixou de ser segredo. Por isso arrume a mala, marque a passagem e mude-se, pelo menos por uma semana, para a ilha do sossego.

Gostava de conduzir um clássico?

By Aqui Perto 53 Comments

Temos na Madeira uma grande ligação aos “carros antigos”. Há todos os anos a que deve ser uma das maiores reuniões de carros antigos do país, apadrinhada por um dos ícones da hotelaria e turismo da Madeira, Reids Palace. Mas entre o gostar e o ter vai uma grande distância – que decorre naturalmente dos custos de aquisição, recuperação e manutenção de uma destas máquinas.

Uma empresa encontrou a solução. O carro não é seu, e não vai poder participar na exposição, mas vai poder conduzir (ou ser conduzido) numa destas peças de museu, e usufruir dela – pelo menos durante umas horas.

Os carros são lindos, e têm vinte anos, e muitos bastante mais, e foram recuperados de forma a poderem ser usados de forma fiável e agradável por quem quiser um passeio diferente pela ilha. E há opções diferentes para utilizadores diferentes – não fosse uma das premissas da empresa “que cada caso é um caso”…

 

Há carros para todos os gostos, e de todos os feitios. Desde descapotáveis para dois, a limousines para quatro ou cinco, a até um mini-autocarro para vinte. No Funchal ou em qualquer ponto da ilha. Alguns podem ser conduzidos pelo cliente, outros estão disponíveis apenas com condutor.

Pode saber mais em www.madeiragarage.com, mas também os pode ir ver ao vivo, ali mesmo ao pé da promenade do Lido, no TecnoParque, junto ao Clube Naval, na Quinta Calaça.