A Associação do Caminho Real da Madeira promoveu a sua primeira volta à ilha, utilizando os velhos caminhos recuperados da nossa história comum. A proposta da Associação teve início em Machico, e em etapas que variam entre os 15 e os 30 quilometros por dia, concluiu este “regresso ao passado” em oito dias, como aliás foi anunciado no Madeira In & Out.
Utilizaram o CR23, que sempre foi o mais importante, tendo contado com um grupo de caminheiros constituído por cerca de 35 pessoas, das quais 6 cumpriram a totalidade do percurso que permite dar a volta à ilha.
A Associação lançou, para utilizar a partir desta data e para todos os interessados, uma espécie de passaporte, que os passeantes podem carimbar na rede de parceiros da Associação, por toda a ilha (bares, cafés, mercearias, restaurantes, vendas, mercearias, alojamentos locais, …) por onde passam os Caminhos Reais (37 das freguesias da Madeira), e assim ir colecionando “certificados” de passagem pelos vários pontos que constituem os caminhos.
Os objectivos? Conhecer a história local, visitar monumentos (civis, religiosos e militares), passear pela laurisilva, saborear a gastronomia local, viver costumes e tradições, aprender as lendas e mitos e sentir o calor da hospitalidade dos madeirenses. Esta iniciativa permitiu ainda “injectar” na economia local da ilha um montante que rondará os 350 euro por caminheiro (dos que completaram o circuito), o que permite bem calcular as mais valias da iniciativa.
Mais informações, sobre o passeio e sobre a Associação, podem ser encontradas em www.caminhoreal.pt ou no facebook Caminho Real da Madeira.
grande iniciativa