De vez em quando podemos ver algo assim. E somos forçados a marcar no calendário o dia em que entramos num hotel diferente, porque os dias assinalados, diz-se, transformam-se em efemérides.
A hotelaria madeirense e nacional vive hoje uma dessas datas. Porque se faz história. Não porque o Presidente da República vai encimar a lista de notáveis na inauguração, não porque Dionísio Pestana vai abrir a porta do seu 86º hotel, mas tão só porque o tal hotel é o primeiro de um novo conceito que o maior grupo hoteleiro português vai plantar, aqui e ali, tentando seduzir um novo hóspede.
Fiquei seduzida ao primeiro passo. Não porque a porta aberta convida a cidade a um ambiente quase familiar, não porque o mar, que nos é tão próximo, quase se pode tocar com a ponta dos dedos, nem mesmo porque há um pouco de Cristiano Ronaldo em cada esquina, em cada quarto, em cada recanto.
Nada disso. Não fiquei indiferente à parceria feliz entre os dois craques, o da hotelaria e o dos relvados, mas porque daquele paralelepípedo votado ao abandono se fez um passe de mágica, quase igual aos que CR7 faz no seu mundo.
Este é um caso típico daqueles em que o prognóstico só aparece no fim do jogo, até porque poucos se atreveriam a adivinhar o que ali nasceria. Já nasceu. Fui visitar ontem. Continuo rendida hoje.
Os cerca de 50 quartos e a suite que quase abraça a baía transpiram CR7. Transpiram a sua história, riscada em gravuras de parede atrás das camas, na alcatifa verde que atravessa o majestoso corredor, na decoração das áreas comuns, até nos aparelhos de ginástica e na relva natural que, lá fora, esperam pela estrela.
Não fiquei alheia ao deck onde os madeirenses poderão descansar ao fim da tarde, ao lado da piscina que se espreguiça sobre o museu, ao som de “chill out” e com um cocktail preparado bem ao lado da sauna, ali tão bem enquadrada como uma baliza num campo de futebol. Só se dá por ela quando se está perto.
O conceito reinventou-se. Reinventou-se a forma de receber, de ser, de prestar um serviço quase pessoal e ao mesmo tempo transmitir aos hóspedes a sensação de estarem quase autónomos naquele ambiente estranhamente familiar. Passe por lá. Fique. Saboreie o novo Pestana CR7. Não é todos os dias que se pode dizer que vivemos ao lado de um lugar assim.
Requinte, bom gosto e uma localização espetacular, mas eu adorava mesmo era ter uma dessas almofadas giríssimas a retratar a "segunda melhor exportação da madeira" (palavras da Dona Dolores Aveiro)! 🙂
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