Uma nova área protegida vai em breve melhorar as condições de salvaguarda de espécies marítimas, nomeadamente cetáceos, mas também lobos-marinhos e tartarugas.
Intitulada Cetáceos, deverá ainda sofrer um rápido upgrade, já que se espera passe desde o final do ano a fazer parte da rede Natura 2000.
O objectivo da nova área protegida é, desde logo, garantir a preservação das espécies marítimas que têm os seus habitats em redor da Madeira, Porto Santo e Desertas, mas também dar resposta a uma recomendação da União Europeia que determina que até 2020 10% das ZDEE dos estados membros devam constituir áreas protegidas.
A nova área protegida rodeia a Madeira, Porto Santo e Desertas, começa sensivelmente a uma milha da costa e estende-se até aproximadamente 10 milhas da costa, abrangendo uma área total de quase 700 mil hectares.
O esforço de monitorização e utilização sustentável desta enorme área marítima deverá ser, no entender de Susana Prada, um esforço conjunto de entidades fiscalizadoras (Instituto de Conservação da Natureza, GNR, Marinha, e dos seus utilizadores, nomeadamente todos os que exercem a sua actividade no mar, com especial destaque para as empresas marítimo-turísticas.