Skip to main content
As nossas ilhas

Easyjet cresce 15% e pisca o olho ao Porto Santo

By 30 Junho, 2016Outubro 1st, 2016No Comments
Oito anos depois de ter iniciado as viagens para a Madeira e no dia em que apresenta as novas rotas para juntar ao seu portfolio, a Easyjet alcança mais 15% de passageiros transportados, tendo em conta os últimos nove meses.

A companhia aérea “low cost” que opera desde os dois principais aeroportos portugueses e de quatro aeroportos no Reino Unido, teve por base os números entre Outubro de 2015 e Junho de 2016, comparando-os com os nove meses entre Outubro de 2014 e Junho do ano passado.

A Easyjet começou há pouco mais de um mês a operar desde o Porto, a segunda cidade portuguesa emissora de passageiros para a ilha da Madeira, estando o diretor comercial da empresa, José Lopes, satisfeito com o balanço que se pode fazer desde início de operação. Era, de facto, o esperado para esta altura.

Neste momento a empresa tem a certeza de ter ganho as apostas nas rotas feitas, pois garante já uma taxa de ocupação nos seus voos para a Madeira que se tem situado sistematicamente acima dos 90 por cento, trazendo das quatro cidades do Reino Unido onde opera muitos turistas para a nossa principal ilha.

Quanto ao Porto Santo, José Lopes assume ser «uma rota possível», porque o destino é apetecível, mas terá, naturalmente, de ser feita com um operador ou um grupo hoteleiro, uma vez que uma empresa que maximiza os meios ao seu dispor não pode dar-se ao luxo de iniciar voos, por exemplo, duas vezes por semana para um destino cujos hotéis estão encerrados várias vezes por ano.

Seja como for, a companhia está já a estudar as suas rotas para o Verão de 2017, o que significa estar aberta a conversações com interessados em operar para a ilha que tem trazido cada vez mais cidadãos europeus à procura de sossego e de soluções para problemas de saúde que só se encontram, de facto, naquele cenário.

Quanto à operação Madeira e falando já em relação à logística, o director comercial da companhia em Portugal reconhece que esta fórmula de subsídio de mobilidade, por ser diferente da anterior, pode ser vantajosa se os bilhetes forem comprados com antecedência – não chegando a atingir, muitas vezes, o valor imputado ao passageiro residente – alertando que qualquer alteração deverá ter sempre em atenção a auscultação de quem opera. Por outras palavras, as mudanças feitas pelos governos, nacional ou regional, devem ter sempre em conta a opinião das empresas que operam nos nossos aeroportos, devendo as entidades oficiais envolver as companhias em qualquer processo de alteração de regras.

Leave a Reply