A companhia aérea “low cost” que opera desde os dois principais aeroportos portugueses e de quatro aeroportos no Reino Unido, teve por base os números entre Outubro de 2015 e Junho de 2016, comparando-os com os nove meses entre Outubro de 2014 e Junho do ano passado.
A Easyjet começou há pouco mais de um mês a operar desde o Porto, a segunda cidade portuguesa emissora de passageiros para a ilha da Madeira, estando o diretor comercial da empresa, José Lopes, satisfeito com o balanço que se pode fazer desde início de operação. Era, de facto, o esperado para esta altura.
Neste momento a empresa tem a certeza de ter ganho as apostas nas rotas feitas, pois garante já uma taxa de ocupação nos seus voos para a Madeira que se tem situado sistematicamente acima dos 90 por cento, trazendo das quatro cidades do Reino Unido onde opera muitos turistas para a nossa principal ilha.
Quanto ao Porto Santo, José Lopes assume ser «uma rota possível», porque o destino é apetecível, mas terá, naturalmente, de ser feita com um operador ou um grupo hoteleiro, uma vez que uma empresa que maximiza os meios ao seu dispor não pode dar-se ao luxo de iniciar voos, por exemplo, duas vezes por semana para um destino cujos hotéis estão encerrados várias vezes por ano.
Quanto à operação Madeira e falando já em relação à logística, o director comercial da companhia em Portugal reconhece que esta fórmula de subsídio de mobilidade, por ser diferente da anterior, pode ser vantajosa se os bilhetes forem comprados com antecedência – não chegando a atingir, muitas vezes, o valor imputado ao passageiro residente – alertando que qualquer alteração deverá ter sempre em atenção a auscultação de quem opera. Por outras palavras, as mudanças feitas pelos governos, nacional ou regional, devem ter sempre em conta a opinião das empresas que operam nos nossos aeroportos, devendo as entidades oficiais envolver as companhias em qualquer processo de alteração de regras.