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Mais três medalhas para produtos da Quinta Pedagógica

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São mais três prémios para a Quinta Pedagógica dos Prazeres.

Por um lado, a quinta, que completou no passado dia 1 de Outubro 20 anos, venceu a medalha de ouro no 7.º Concurso de Vinagres Tradicionais Portugueses com o Vinagre de Sidra em Infusão de 7 anos com Hortelã Pimenta. Os comentários do júri foram elogiosos, apontando que o vinagre tinha um “Aroma Agradável; Sem defeitos; Sabor limpo e persistente”.

Por outro lado, e continuando a inovar na oferta, conquistou a medalha de bronze para o doce de Uva Americana, no 9.º Concurso de Doces Tradicionais Portugueses e outra, também de bronze, no mesmo certame, para o Doce de Pimentão Doce.

Estes dois concursos são organizados pela Qualifica/oriGIn Portugal, uma entidade que pretende valorizar, qualificar, defender, promover e dignificar a identidade dos produtos tradicionais portugueses.

Ao longo dos anos, a Quinta Pedagógica dos Prazeres tem colecionado distinções com os seus produtos, desde os licores aos vinagres, passando pelos doces, caminhando neste momento a passos largos para uma centena de prémios, a maioria dos quais medalhas e algumas delas em concursos internacionais.

O concelho da Calheta e a freguesia dos Prazeres, onde fica instalada a Quinta, têm estado nas bocas do mundo, literalmente, através dos sabores que conquistam júris exigentes e qualificados, espalhados por diversos países.

Mudas suspende agenda

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O Mudas.Museu de arte Contemporânea da Madeira, suspendeu todas as atividades programadas até ao final do ano. Como tal, o 3º concerto do Mudas Experimental Sessions, programado para amanhã à noite, fica também cancelado, assim como foi adiado para 2021 o Madeira Dig.

As novas datas de todos os eventos programados para os próximos dois meses serão oportunamente divulgadas por aquela estrutura da Direção Regional de Cultura e divulgadas nos meios habituais.

Não deixe de comer um gelado este fim de semana

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Se tiver tempo e vontade este fim de semana dê um pulo à Marina da Calheta para experimentar os gelados artesanais do restaurante italiano que ali existe.

Não espere encontrar muitos dos sabores tradicionais dos gelados industriais, mas aprecie uma panóplia de sabores, nomeadamente os da nossa Região, como o maracujá e a manga, deliciosos de tal forma que se tornam inesquecíveis.

Chama-se Manifattura Di Gelato, mas também pode comer pizzas e escolher outras propostas. Se a sua escolha for mesmo pelos gelados, aproveite e vá com tempo para poder apreciar o que a montra lhe oferece. Difícil é mesmo saber o que experimentar. Comece por uma ponta e vá voltando ao lugar para provar outros sabores.

Atividade intensa no Mudas.Museu

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Este fim de semana está recheado de atividades no Mudas.Museu de Arte Contemporânea.

O dia de intenso movimento para os lados da Calheta começa logo às 10 horas com uma visita guiada, programa que se repete às 16 horas, o que acontecerá até 1 de Agosto, em passeios culturais duas vezes por dia dentro do Museu, com a equipa do Serviço Educativo.

Está também programada uma visita temática entre as 11 e as 12h30, gratuita, mas que obriga a marcação prévia, que promete levar os participantes a pensar no Homem em Sociedade, dirigida a famílias e jovens a partir dos 12 anos.

Há outras duas atividades, que custam 5 euros e que pretendem fazer crescer água na boca: Só o nome “Chocolate e outros prazeres” já deve ser suficientemente apelativo. Acontece sábado das 11h às 13h e das 15h às 17h, também mediante marcação prévia, uma vez que é limitado a 15 participantes.
Mas o dia não acaba sem a proposta de ouvir “Estórias e histórias“ entre as 16h e as 17h.

Esta oferta também precisa de marcação, mas promete contar apontamentos da História Local desde o povoamento da Madeira. Um enquadramento histórico da Casa das Mudas e da fundação do Museu de Arte Contemporânea da Madeira. As famílias e crianças a partir dos 5 anos serão bem vindas.

Quanto às inscrições e informações complementares, podem ser obtidas através do telefone: 291820900 ou pelo e-mail:mudas@madeira.gov.pt

De onde vem a letra do Bailinho da Madeira

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O município da Calheta candidatou a letra do Bailinho da Madeira às 7 Maravilhas de Portugal. A história por detrás da música inconfundível que se ouve nos quatro cantos do mundo e que é reconhecida por qualquer madeirense, esteja onde estiver, é conhecida por poucos.

Hoje, deixamos aqui a origem dos versos feitos por um dos homens mais notáveis que aquele concelho viu nascer, oriundo de uma família pobre, como tantas outras, mas dono de uma riqueza incalculável em criatividade.

Foi por meio da poesia popular, na maior parte das vezes espontânea, que João Gomes de Sousa se tornou famoso fora do concelho, usando a crítica social de forma inteligente,  para tecer comentários cantados sobre a situação política e económica da primeira metade do século XX.

Em 1938, o Feiticeiro da Calheta deslocou-se ao Funchal com o Rancho Folclórico do Arco da Calheta, com o intuito de participar na primeira Festa das Vindimas. Nessa, onde foi promovido um concurso de Ranchos Folclóricos, tocou e cantou pela primeira vez o Bailinho da Madeira, o que lhe valeu o primeiro prémio. Foi nessa altura que João Gomes de Sousa começou a chamar a atenção de todos, tendo inclusivamente o autor cantado alguns versos ao então Presidente da República, Óscar Carmona.

Foi Max que, onze anos depois, fez alguns arranjos musicais à letra e notabilizou de uma vez por todas o nosso bailinho pelas rádios. O som chegou aos ouvidos de todos, incluindo do autor, que não achou graça ao plágio, indo esperar por Max numa visita ao Funchal e confrontando-o com a usurpação da letra. O cantor entregou 20$00 ao Feiticeiro da Calheta, tendo depois desse episódio se tornado amigos. Juntos, animaram vários arraiais, como o do Monte, da Ponta Delgada e Loreto e mesmo ainda no Hospital da Calheta, numa festa, em 1964.

João Gomes de Sousa faleceu a 8 de julho de 1974, na sua residência, no Lombo do Brasil, mas ainda hoje é respeitado por todos quantos ouviram falar da sua notável obra.

O número de telefone para votar no Bailinho da Madeira é 760207764

Livro imortaliza charolas

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As festas do concelho da Calheta começam na próxima terça-feira, com o lançamento do livro sobre as Charolas no Arco da Calheta. Esta tradição, que este fim de semana teve o seu ponto alto com a construção e leilão de charolas no Loreto, é assim mais um projeto acarinhado pela Câmara Municipal, consciente da importância desta herança cultural.

O livro será apresentado na Praça do Loreto, às 18 horas do dia 18 e é a concretização de um estudo de uma jovem do Arco da Calheta, Carina Teixeira, que realizou um estágio profissional na Associação Musical e Cultural Xarabanda.

Aquela tradição, única naquela localidade e associada às festas do Divino Espírito Santo, ficará assim imortalizada com a apresentação do livro, acompanhada de uma exposição de fotografias onde se podem ver os diversos processos de construção de uma charola.

​A obra, que por sugestão da Câmara Municipal será bilingue, estará à venda nas livrarias e no site dos Xarabanda.

Charolas este fim de semana no Loreto

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Uma das tradições mais antigas da Madeira ganha vida no concelho da Calheta este fim de semana, com a construção de charolas. Esta tradição existiu durante muitos anos nas festas madeirenses e nos próximos dias 15 e 16 vai ser o centro das atenções no sítio do Loreto, freguesia do Arco da Calheta.

A construção de charolas é um trabalho que leva à execução das obras de arte feitas com arame circular, onde se colocam batatas, cenouras, couves e feijão, por exemplo, sendo feitas por grupos de voluntários e depois leiloadas em conjunto ou não, com a verba angariada a reverter para as obras da Paróquia.

Esta era a forma de agradecimento do povo pelas boas colheitas, realizando-se na altura da festa do Divino Espírito Santo.

Durante os dois dias de festa, haverá animação musical para todos os gostos.

Bordar com engenho na Calheta

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Na próxima sexta-feira, dia 8, na Calheta, o Bordado Madeira vai ter Engenho.

Desde logo, com a abertura de uma exposição, que ficará patente até 10 de Março, denominada “Fábrica Bordal vai à Rua”, que não deve perder, mas sobretudo com uma homenagem às bordadeiras daquele concelho, um desfile de moda e atuações da escola de formação musical e do grupo de folclore local.

Mas os motivos para uma visita ao Engenho da Calheta até 10 de Março também são outros. Se nunca experimentou bordar e quer saber como se fazem os famosos pontos, aproveite para participar nos workshops sobre Bordado Madeira destinados a turistas, escolas e público em geral.