Lá vamos nós a caminho da Festa. Depois de passada a euforia importada do Dia das Bruxas e do quase desaparecido Pão-por-Deus, cá estamos nós, uma vez mais, a caminho daqueles dias mágicos, que só os madeirenses sabem viver.
As iluminações já se entrelaçam nas árvores e as montras das lojas, sejam nos centros comerciais ou no comércio tradicional, já exibem os adereços que todos os anos compramos, porque achamos que precisamos deles, mesmo sem ter espaço para arrumar os que acumulamos durante todos os outros anos.
Lá estamos nós a caminhar a passos largos para o feriado do 8 de Dezembro, o dia em que tudo para na ilha, para ser retomado lá para 6 de Janeiro ou, em alguns casos, já depois do Santo Amaro.
Daqui por uns dias, começa a escassear o mel nos supermercados, porque todos vão querer fazer bolos e broas, as essências desaparecem das farmácias, porque há que fazer os licores para melhorar a receita do ano passado.
Daqui por uns dias, haverá quem gaste o que tem e o que não tem em presentes que em Janeiro passam para metade do preço e quem se aventure na serra à procura de verdura e cabrinhas para o presépio ou a lapinha madeirense.
Há quem gaste os últimos cartuchos das férias esticadas para as pontes e ganhe um descanso extra, porque a Festa está aí e aproxima-se a passos largos. Sem postais dos correios com os brilhantes e a música a condizer, mas com muitos emais, mensagens nas redes sociais e desejos de bom ano.
Pois é, daqui a dois meses está tudo acabado. Os foguetes já rebentaram na baía e no anfiteatro as luzes já se acenderam para os milhares de visitantes verem.
Dê por onde der, ela vem aí e sabemos, como ninguém, mostrar que vivemos o Natal como ninguém. Ou não fosse essa a nossa Festa!
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