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Inesquecível

Max nasceu há cem anos

Maximiano de Sousa nasceu há cem anos. A 20 de Janeiro de 1918, no Funchal, via a luz do dia um dos ícones da história da Madeira e da música portuguesa.

Viveu como poucos a popularidade da rádio, do teatro e da televisão portuguesas, desde a década de 1940 até a data do seu desaparecimento, em 1980. “As Noites da Madeira”, o “Bailinho da Madeira” ou “A Mula da Cooperativa” foram alguns dos seus êxitos, até porque para quem sonhava ser barbeiro ou alfaiate, a música apareceu como uma surpresa.

Max começou no Funchal, cidade onde nasceu a 18 e Janeiro de 1918 a sua carreira artística. Tinha ouvido para a música mas pouca paciência para aprender instrumentos, escolhendo por isso abraçar a arte de alfaiate. O bichinho da música que sempre tivera levou ao bar de um hotel, onde a partir de 1936 acumulou a música à noite, com a profissão de durante o dia.

Em 1942, é um dos fundadores – como cantor e baterista – do Conjunto de Toni Amaral, que se torna numa sensação nas noites madeirenses e que, em 1946, conquista Lisboa, a tão distante capital do império. O trabalho é muito e o conjunto assenta arraiais no night-club Nina, interpretando os ritmos do momento – boleros, baladas e fados-canções. Iniciou a sua carreira a solo em 1948, numa subia vertiginosa para a fama, quer através da rádio, quer pelas actuações ao vivo. É por isso que em 1949, assina contrato com a Valentim de Carvalho e grava o seu primeiro disco: um 78 rotações com “Noites da Madeira” e “Bailinho da Madeira”.

É o primeiro de uma longa lista de sucessos como A Mula da Cooperativa, Porto Santo, 31 ou Sinal da Cruz.

Pomba branca, um dos seus maiores sucessos, ficará ainda por muitos anos como um dos seus maiores sucessos.

Max faleceu em 1980 e até agora as notas do “Porto Santo” ficam na memória de gerações.

Veja aqui o video desse inesquecível tema.

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