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Uma visita às grutas de São Vicente é sempre uma maneira diferente de passar o dia. Se não tem transporte, não se preocupe: há sempre soluções, e para este caso temos uma mesmo à medida.

Duas ou três vezes por semana sai do Funchal um autocarro amarelo (CarrisTur) que atravessa grande parte da zona oeste da ilha para chegar a São Vicente. Convém reservá-lo com antecedência, e cumprir os horários indicados nos bilhetes. A primeira paragem tem lugar junto às grutas.

Mas o que são estas grutas? O que há lá de interessante? Para começar, vamos desfazer alguns mal entendidos: elas chamam-se grutas, mas não são bem isso. Na realidade, são algo ainda mais interessante: são túneis lávicos, decorrentes das últimas erupções que se deram na Madeira, e que nos permitem aprender muito sobre as origens da ilha.À chegada, somos convidados a entrar num dos tuneis, e avançamos pela Terra dentro.

Um guia especializado vai-nos chamando a atenção para isto e para aquilo, e vamos aprendendo a cada passo, e utilizando vários sentidos, vamos “absorvendo” informação e sensações.

 

No extremo (cerca de 350/400 metros) há uma ligação entre os dois tuneis visitáveis, pelo que a saída é feita pelo outro lado. No final, o guia acompanha-nos ao início de uma mostra sobre o vulcanismo – o da Madeira e o do resto do mundo. Depois, um filme sobre a formação geológica da Madeira, seguido de outro, mais genérico, sobre o fenómeno vulcânico propriamente dito – mas este último é uma experiência em três dimensões.

Depois deste “banho” de ciência, segue-se uma atividade mais descansada, que nos permite apreciar as paisagens, construídas e naturais, da ilha. A próxima paragem do autocarro amarelo da CarrisTur é o centro de São Vicente, com a igreja e o pequeno parque de flora endémica, antes de seguir até ao Seixal, ao miradouro do Véu da Noiva.

Oportunidade para usufruir de uma magnífica vista sobre o norte da ilha, e de ver “ao vivo”, as consequências da ação da natureza (mar, chuva, sol e vento) sobre a paisagem.

Falta apenas regressar ao Funchal. E chegar na certeza que se aprendeu muito, e se viu muito. E que vamos chegar a tempo de almoçar num dos muitos restaurantes que nos dão a conhecer as especialidades gastronómicas da ilha. E começar a planear a próxima saída…

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