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Quinta Pedagógica abre nos próximos feriados

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Para quem tem saudades, a Fábrica da Igreja dos Prazeres deixa o recado. A Quinta Pedagógica dos Prazeres, um dos ex-libris do concelho da Calheta, abre as suas portas nos próximos feriados de quarta e quinta-feiras.

Desde o dia 30 que o local, procurado pelas suas compotas, chás e licores pelos mais velhos e pela diversidade de animais por parte dos mais novos, está a funcionar aos fins de semana.

Hoje estará aberta até as 21 horas, repetindo o horário entre as 19 e as 21 horas nos dias 10 e 11 de Junho para quem a quiser visitar.

A Calheta, como todos os concelhos da Região, tem voltado lentamente à realidade, com o desconfinamento a ser efetuado segundo as regras de segurança.

Levada das 25 Fontes está a ser alvo de recuperação

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A Levada das 25 Fontes é uma das mais percorridas da ilha e não é de hoje.

A imagem da Foto Figueiras, obtida em data desconhecida e replicada pelo “Madeira Quase Esquecida”, mostra que um dos mais conhecidos percursos da Madeira é apreciado desde hã várias décadas, a julgar pela moldura humana que se verificava quando a imagem foi captada.

Um passeio que se pode aproveitar para fazer num dia de Verão, daqui a algumas semanas, uma vez que neste momento está a ser alvo de beneficiação e recuperação do percurso para que tudo esteja em condições para um passeio em segurança. Mas pode aproveitar, por exemplo, para fazer a Levada do Alecrim e a Lagoa do Vento, ali perto.

Chegar ao Jardim do Mar pela encosta

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O Percurso Recomendado 20 é para ser feito sem pressas, através de uma descida irregular e íngreme, que deixa apreciar as duas fajãs lá em baixo. Por um lado, vislumbra-se o cais do Paul, por outro a descida é em direção ao Jardim, no seu labirinto de caminhos estreitos e acolhedores.
Está previsto ser percorrido durante uma hora e meia, entre o Caminho do Miradouro, na freguesia dos Prazeres e a freguesia onde cheira a maresia e as ondas se enrolam debaixo de pranchas de surf.
Se quiser, pode fazer uma merenda antes de descer, no parque de merendas onde pode encontrar uma pequena churrasqueira, para ter energia para descer a encosta.
Pelo caminho, vai encontrar bananeiras, figueiras, papaieiras e outras culturas subtropicais, num lugar onde a temperatura média anual é de 18º, que aquecem as paredes de pedra aparelhada típica dos poios espalhados pela ilha.
O percurso termina no Moinho de Água, já dentro da vila, onde pode relaxar numa esplanada sobre o mar.

Uma picanha de comer e chorar por mais

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Se este fim de semana tiver um tempo para passear até à Calheta, passe pelo Engenho Velho, na freguesia do Arco.

A picanha, que o Madeira In & Out já provou, espera por si, no restaurante com uma vista fantástica dobre o oceano, mas pode encontrar mais uma série de ofertas que vão deixá-lo, certamente, a salivar.

Numa ementa de variadas propostas, pode também escolher o bacalhau e outras ofertas.

Aproveite e veja também a promoção do Dia dos Namorados. Para jantar ou mesmo passar a noite, uma boa proposta no concelho mais a leste da ilha da Madeira.

 

 

 

Já conhece a vereda da garganta funda?

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Se é daquelas pessoas que gosta de planear com calma o seu fim de semana e, por outro lado, não está para andar muito, escolha o passeio pela cascata da “Garganta Funda”, na Ponta do Pargo.

Pouco explorado, o percurso fácil de 600 metros é de ida e volta, por isso pode sempre aproveitar para andar 1,2 km aproveitando a beleza da paisagem que a vereda oferece.

Diz quem conhece que o lugar que propomos esta semana mostra a imponência das encostas e o casamento perfeito com os cursos de água que pode vislumbrar, enquanto correm em direção ao Oceano Atlântico.

Passando por algumas habitações e campos agrícolas, o trajeto está planeado para ser feito com calma, até porque em algumas zonas pode desfrutar de paisagens deslumbrantes, no meio do silêncio e da tranquilidade.

Do lado esquerdo, fica na retina o Farol da Ponta do Pargo, enquanto à sua direita, se estiver voltado para o mar, pode observar a fajã no sítio da Lombada Velha.

São licores, senhor, são licores

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Perdi-me nas cores da tradição e nos aromas de infância quando abri as garrafas dos mais de 30 licores de Filomena Silva, no Arco da Calheta.

Saboreei cada momento, mesmo não tendo saboreado, como mandava o bom senso, todos os exemplares, mas deambulei pelos vapores de manga, banana, vinho, pêssego, mirtilo, café, maçã, morango, limão – ah, o de limão! – sem nunca ter descoberto o que era o tal sabor “surpresa” que encantou todos os que o provaram à volta de um presépio e de um despique.

Só tive uma certeza. Filomena, do alto dos seus 59 anos, nasceu para aquilo. Fez o primeiro licor há quarenta anos, lembra-se como se fosse hoje. De vinho.

Não quer fotografias, mas não tem problemas em dizer orgulhosamente que mora no Ledo. Até veio atrás de mim a rua toda para me relembrar que o referisse. Lêdo, assim se escrevia antigamente, significa alegria e por ali, garanto, a palavra é contagiante. A dona do licor que parece enfeitiçar quem o bebe, mesmo que nunca saiba o que é que lhe dá aquela tonalidade azul turquesa, conta uma a uma as histórias dos néctares sobre a mesa, as broas, o bolo de mel e eu ando à volta da sala, abrindo garrafas e tentando identificar os aromas.

Não consegui sair sem provar alguns e sujar vários copos, avisada desde logo que isto de misturar sabores é contranatura. Azuis, verdes, vermelhos, amarelos, castanhos, até cor de laranja, os licores deixaram-me aquele doce-amargo na boca, provados em fuga antes que fosse impossível escapar sóbrio de uma das mais bonitas tradições da Madeira. Todos os Natais, repete uns sabores, varia outros, mas são sempre às dezenas os que oferece aos amigos, em visitas, pois nunca vendeu uma única garrafa de licor na sua vida.

Ainda há quem as guarde, as preserve do tempo da avó, como a Filomena, do Ledo. E que espera poder continuar a oferecer a quem conhece e a quem não conhece o produto dos seus saberes, das raízes que lhe deixou a família, que procura preservar ano após ano. Há quatro décadas bem contadas, há muitos licores impossíveis de contar.

Dois licores dos Prazeres premiados em Hong Kong

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Desta vez foi na China. Mais dois licores da Quinta Pedagógica dos Prazeres arrecadaram prémios em concursos de vinhos e bebidas espirituosas da Ásia. O Hong Kong International Wine and Spirits Competition deu ao licor de Nêspera e ao Licor de Rosas da Quinta Pedagógica dos Prazeres duas medalhas de prata, tornando a Quinta Pedagógica a única instituição de Portugal a ser distinguida na sua categoria.

Este concurso, de critérios extremamente rigorosos, foi concebido por várias figuras influentes da Ásia e outras de outros locais ligadas à indústria do vinho e das bebidas espirituosas. O júri é constituído por especialistas que, habituados a estes concursos conseguem distinguir a qualidade das diversas bebidas. Nos dois casos em questão, estes dois licores continuam a somar medalhas onde quer que concorram, tornando-se dos licores mais medalhados da Quinta Pedagógica dos Prazeres.

Este ano o licor de Nêspera obteve uma medalha de ouro em Portugal e duas de prata internacionais (CINVE Espanha e HKIWSC em Hong Kong).

Por sua vez, o Licor de Rosas soma cinco prémios, todos eles internacionais, tendo duas medalhas de ouro sido obtidas no Chile (CATAD ́OR) e em Espanha (CINVE), duas medalhas de prata em Inglaterra (IWSC) e em Hong Kong (HKIWSC), bem como duas estrelas no maior concurso de provas cegas do mundo, o Great Taste Awards, na Inglaterra.

Os galardões são mais uma confirmação da qualidade internacional dos produtos confecionados segundo métodos naturais e tradicionais, sem recurso a maquinaria,sem corantes, sem conservantes artificiais ou outro tipo de aditivos.

Mais dois prémios para licores da Quinta Pedagógica

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É cada vez mais um cliché lá para os lados da Calheta.

O Licor de Nêspera e o Licor das Origens da Quinta Pedagógica dos Prazeres, foram distinguidos no 8.º Concurso Nacional de Licores Tradicionais, organizado pela Qualifica, com as medalhas de ouro para o primeiro e de bronze para o segundo.

Ambos os licores têm por base o Rum Agrícola da Madeira e são considerados bebidas digestivas, repetindo a proeza de anos anteriores no certame, em que os licores “abençoados” pela Fábrica da Igreja dos Prazeres costumam sair vencedores.

Recorde-se que estes licores são de fabrico artesanal, como antigamente, sem ter adicionados quaisquer produtos aditivos que não os da receita original, sendo um processo natural até o engarrafamento.

Os licores, compotas chás e vinagres da Quinta Pedagógica dos Prazeres são premiados nos concursos a que se submetem, constituindo um exemplo sem paralelo a nível nacional.